sexta-feira, 30 de junho de 2017

Viver ou existir?

botoes  Uma tempestade de neve estava se formando, e os moradores da vila procuravam recolher-se ao abrigo de seus lares aquecidos por lareiras, quando pela janela, um homem avista do lado de fora uma linda roseira carregada de botões.
Intrigado, decide conversar com ela:
– Dona roseira, como é possível? Estamos em pleno inverno, e você assim, carregada de belos botões?
E a roseira, humildemente responde:
– Senhor, o que posso eu fazer, se dentro de mim é sempre primavera?
Assim como tudo na vida, viver ou existir são escolhas; Alguns escolhem viver, tornam-se protagonistas de suas histórias, e deixam sua marca no mundo; já outros preferem apenas existir, agindo como coadjuvantes de suas próprias vidas, e em vez de marcas, deixam apenas rastros pelo caminho.
Viver é escolher o bom humor, que ativa o sistema imunológico, em vez do mau humor, que atrai doenças e afasta as pessoas. É escolher a gratidão ao invés da lamentação, porque ninguém suporta ficar muito tempo perto de uma pessoa que vive se lamentando da vida. É escolher viver o hoje, o presente, em vez de prender-se ao passado, ou apenas preocupado com o amanhã.
Viver é escolher a calma e a tranquilidade, em vez de estresse e nervosismo. É escolher estar na correria do mundo, mas não trazer essa agitação para seu mundo e para a sua vida. É escolher a compreensão em vez do julgamento, o perdão em vez da mágoa, a doçura em vez da amargura e rispidez.
Viver é escolher ser feliz, sem temer de vez em quando passar por momentos tristes, em vez de ser triste e de vez quando passar por momentos felizes. É escolher olhar a situação de vários ângulos, e preferir um ângulo positivo. É escolher influenciar positivamente os ambientes que frequenta, transmitindo amor e alegria, em vez de permitir que o ambiente modifique sua essência.
Tudo o que precisamos para gozarmos de uma vida plena, Deus já colocou dentro de nós, portanto, escolha viver, em vez de simplesmente existir. Como disse Disraeli, “A vida é muito curta para ser pequena”.


Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Valorize a jornada

jornada  Um antigo povoado decidiu construir uma linda escultura de ouro para representar a alegria, a pureza, a riqueza interior de cada morador, e o espírito de amor, amizade e companheirismo que imperava naquele lugar.
Em determinado momento, aquela região passou a ser alvo de saqueadores e, para impedir que a escultura fosse roubada, decidiram pintá-la com tinta preta, escondendo o ouro.
A história foi passando de geração em geração e, uma após outra continuava renovando a pintura com uma nova demão de tinta preta com o objetivo de esconder aquele valioso tesouro. As pessoas já não se importavam tanto com a amizade e a alegria; importante mesmo era proteger aquele tesouro.
Com o passar do tempo, o povoado empobreceu, a história se perdeu, e as pessoas viviam muito ocupadas para perceber que existia uma estátua naquele lugar, até que um morador foi despertado por sua beleza e decidiu cuidar dela. Começou raspando a última camada de tinta, e percebeu que havia outra camada por baixo, e outra, e mais outra… E quando conseguiu retirar todas as camadas de tinta, percebeu que era feita de ouro maciço. Naquele dia houve grande festa, e a maior riqueza interior de cada morador: amor, amizade e companheirismo, voltou a imperar naquele lugar.
(Colaboração de Paulo Alvarenga – PA)
Eu costumo dizer que “A vida nos distrai”. De fato, acredito mesmo é que nós é que nos deixamos distrair pela vida e, sem perceber, nos tornamos seres humanos que não valorizam e tampouco vivem sua própria essência.
Muitos entendem que para conquistar o destino que desejam, precisam proteger-se, esconder suas deficiências, fingir ser quem de fato não são, praticar coisas que não acreditam e, gradativamente vão cobrindo-se com novas “camadas de tinta”, deixando de lado sua essência e tudo aquilo que é mais importante para eles.
A jornada é mais importante que o destino. De nada vale conquistar algo se, ao olharmos para trás, tivermos negligenciado as coisas mais importantes da nossa vida. Sempre encontraremos boas desculpas como: “Preciso melhorar o padrão de vida da família”, “Dar uma educação melhor para os meus filhos”, “Dar a minha família o que eu não tive” ou “O trabalho enobrece o homem”. Essas desculpas podem chegar a convencer os outros, mas nunca chegarão a nos convencer, porque a nossa essência, o nosso “ouro”, continuará clamando para voltar a brilhar.
Faça um pequeno teste: converse com as pessoas amadas, e pergunte a elas quais são as situações das quais eles mais se recordam na vida, quais foram os momentos mais marcantes de suas vidas em que você esteve presente.
Posso estar enganado, mas não creio que eles dirão algo sobre os presentes que você lhes deu: uma joia, uma bicicleta, uma boneca ou mesmo um carro. Tampouco creio que citarão picanha ou cerveja. Creio que lembrarão de momentos em que vocês estiveram juntos dando risadas, chorando talvez; falarão das brincadeiras em casa, e até das broncas que levaram, mas certamente contarão sobre momentos nos quais seres humanos, sentimentos, emoções e sensações foram os protagonistas; elas certamente não falarão de coisas, mas sobre pessoas, amor, amizade e companheirismo.
Portanto, não deixe que o destino lhe roube a beleza da jornada. Se a vida se encarregou de colocar algumas “camadas de tinta” que acabaram por esconder a sua essência, trate de parar, refletir, e deixar que o seu “ouro”, sua essência, volte a brilhar.


Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Deitado em Berço Esplêndido

deitado  Por volta de 1880, George Eastman inventou o filme e a máquina fotográfica, dando origem à Kodak. Uma inovação que fez prosperar o mundo da fotografia por décadas. Quase cem anos depois, a própria Kodak inventou a fotografia digital, porém ignorou-a por entender como uma ameaça ao seu principal e próspero negócio de fabricação de filmes e produtos para revelação.
Em poucos anos, várias outras empresas mundiais, que sequer tinham know-how no ramo de fotografia, espalharam pelo mundo uma infinidades de modelos de câmeras digitais e smartphones, descomplicados e fáceis de usar. A Kodak, depois disso, perdeu espaço, teve que vender algumas empresas do grupo, e há vários anos vem tentando, com dificuldade, se manter no mercado.
Viver de realizações passadas seria o mesmo que dizer: “temos um enorme passado pela frente”, porque o que nos trouxe até aqui, pode não ser o que nos levará onde desejamos chegar.
Futuro não é um lugar para onde estamos indo, mas o lugar que estamos construindo. O que fizemos e realizamos até hoje ajudou a pavimentar a estrada que nos trouxe até aqui, contudo, a estrada que nos conduzirá ao futuro que desejamos ainda precisa ser construída com novos desafios e conquistas.
Por isso, não deixe que as conquistas do passado o levem a permanecer “deitado em berço esplêndido”, agarrado ao antigo, olhando para trás, impedindo-o de reconhecer as oportunidades, necessidades de mudança, reciclagem e aperfeiçoamento que o levarão a um futuro diferente e melhor.
Lembre-se: A única coisa que não muda é o fato de que tudo muda o tempo todo, portanto, não fique parado!
A experiência é uma lanterna dependurada nas costas que apenas ilumina o caminho já percorrido (Confúcio).


Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

terça-feira, 27 de junho de 2017

Companheiro Inseparável

habito  Sou seu companheiro constante. Posso ser seu maior apoio ou sua maior carga. Estou completamente sob o seu comando, e te conduzirei ao sucesso, ou te arrastarei para o fracasso. Grande parte das coisas que você faz podem ser entregues a mim, e eu as farei com rapidez e precisão.
Sou facilmente gerenciado; basta que seja firme comigo. Mostre-me exatamente como quer que eu faça algo e, depois de algumas lições, o farei naturalmente. Sou o principal agente de todas as suas grandes conquistas e também da maioria dos seus fracassos.
Embora trabalhe com muita precisão, não sou uma máquina, porque tenho a vantagem de contar com inteligência do ser humano.
Posso ser usado para o sucesso ou para a ruína – sinceramente, isso não faz diferença para mim. Por isso, use-me, treine-me para o sucesso, seja firme comigo e eu colocarei o mundo a seus pés.
Quem sou eu? Sou o hábito.
Segundo especialistas, 95% daquilo que fazemos é por hábito. Talvez por isso Aristóteles já dizia que “somos o que repetidamente fazemos“, e o Talmud menciona “… Preste atenção em seus atos, pois eles se tornarão hábitos. Preste atenção em seus hábitos, pois eles se tornarão seu caráter. Preste atenção em seu caráter, pois ele determinará seu destino”.
Mas se nossos hábitos são tão importantes assim, o que precisamos fazer para adquirir e incorporar hábitos que nos levem ao destino que desejamos?
Tudo começa pela consciência de que antes do hábito fazer você, você é que escolhe fazê-lo, ou seja, “Primeiro, você faz o hábito. Depois ele faz você“. Assim sendo, novos hábitos, que nos levem em direção aos nossos objetivos, começam também pelo uso do grande poder e capacidade que temos de escolher conscientemente aquilo que queremos ou não queremos, uma escolha que inicialmente exigirá de nós dedicação e disciplina, mas que, em pouco tempo, naturalmente se tornará um novo e prazeroso hábito, que segundo especialistas, leva aproximadamente 21 dias para se estabelecer, portanto, não desista antes de chegar lá!
Os hábitos da leitura, do estudo, de dormir cedo, de praticar atividade física, de dizer “bom dia”, de abraçar, de falar “eu te amo”, de sorrir, de ser gentil, e olhar nos olhos das pessoas, de prestar atenção verdadeiramente naquilo que os outros estão dizendo, e tantos outros, começam com uma escolha, são aperfeiçoados pela dedicação e disciplina, e se consolidam pela persistência e repetição.
Sair da zona de conforto e adquirir novos hábitos não é uma tarefa simples, mas é muito gratificante, portanto, se você está verdadeiramente decidido a ter uma vida abundante e feliz, com paz, realização, saúde e muita energia, escolha trilhar o caminho dos novos hábitos, porque certamente, como disse Aristóteles, “Somos o que repetidamente fazemos”, porém, “Somos ainda mais o que repetidamente fazemos para nos tornarmos quem verdadeiramente desejamos ser“.


Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Teoria das Janelas Quebradas

janelas  Em 1969, na Universidade de Stanford (EUA), o Prof. Phillip Zimbardo realizou uma experiência deixando dois automóveis idênticos abandonados na rua. Um deles no Bronx, uma zona pobre e conflituosa de Nova York, e o outro em Palo Alto, uma região rica e tranquila da Califórnia.
O automóvel abandonado no Bronx começou a ser vandalizado em poucas horas. Perdeu as janelas, o motor, os espelhos, o rádio, etc. Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não puderam levar, destruíram. Enquanto isso, o automóvel abandonado em Palo Alto manteve-se intacto.
Depois de uma semana, os pesquisadores decidiram quebrar a janela do automóvel de Palo Alto e, em pouco tempo, o roubo, a violência e o vandalismo também reduziram aquele veículo ao mesmo estado que o do Bronx.
A pergunta é: Por que o vidro quebrado no automóvel abandonado num bairro seguro, é capaz de disparar todo um processo de vandalismo e depredação igual ao acontecido no Bronx?
Resposta: O vidro quebrado num automóvel abandonado transmite a ideia de deterioração, desinteresse e despreocupação, como se não houvesse regras ou normas de convivência, como se alguém dissesse: “aqui vale tudo”. E a cada novo ataque ao automóvel, reafirma-se e multiplica-se essa ideia, até que a escalada de atos cada vez piores se torna incontrolável, desembocando numa violência irracional.
Em experiências posteriores, James Q. Wilson e George Kelling desenvolveram a Teoria das Janelas Quebradas, concluindo que os delitos são maiores nas regiões onde o descuido, o desinteresse, a desordem e o maltrato são maiores.
Se um vidro se quebra no prédio e ninguém conserta, rapidamente os demais estarão quebrados. Se o carro começa a fazer barulho e não arrumamos, em pouco tempo outros ruídos aparecerão e ninguém se incomodará com isso. Se em casa a lâmpada queima e você não troca, algum tempo depois outros problemas na casa não o incomodarão mais.
No trabalho, se você tem alguma coisa pra resolver e não resolve, as “janelas quebradas” vão se acumulando e, depois de um tempo, por serem muitas, já não terá vontade de arrumá-las. Se você evita dar feedback ao seu liderado hoje, essa pequena “janela quebrada” o induzirá a quebrar outra amanhã, e com o tempo isso não fará qualquer diferença pra você.
A Teoria das Janelas Quebradas está presente em muitas situações, inclusive na vida de pessoas, que “empurram com a barriga” ou deixam de resolver coisas importantes, permitindo que várias “pequenas janelas” sejam constantemente quebradas e, sem perceber, com o passar do tempo, dado o acúmulo de problemas e situações não resolvidas, simplesmente “abandonam” suas próprias vidas, deixando de viver para simplesmente sobreviver.
O cuidado com a saúde é um exemplo bem típico. Sentimos alguma coisa diferente, uma pequena “janela quebrada” e, em função da correria do dia a dia, não consertamos. O peso vai aumentando, um novo “barulhinho” aparecendo, e a gente se acostuma com ele. E depois de um tempo, ainda que queiramos, já não conseguiremos “consertar as janelas quebradas”, e recuperar a saúde. E tudo começou com uma pequena “janela quebrada”.
Por isso, quero convidá-lo(a) a dedicar alguns minutos do seu tempo, se possível agora, a refletir e anotar as “janelas quebradas” que você precisa consertar. Relacione-as, faça um plano de ação, estabeleça uma ordem de importância e prioridade para elas, e conserte-as, uma por vez. Logo as coisas voltarão ao lugar que deveriam estar, e isso lhe trará muito mais qualidade de vida, realização e felicidade.

Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

domingo, 25 de junho de 2017

O valor das metas

meta  Em seu livro “What they don’t teach you at Harvard Business School” (O que eles não ensinam em Harvard), Mark McCormack mostra o resultado de uma importante pesquisa realizada em Harvard entre 1979 e 1989.
Em 1979, a seguinte pergunta foi feita aos formandos de Harvard:
– Você estabeleceu metas claras e por escrito para o seu futuro? Você estabeleceu os planos para concretizá-las?
Apenas 3% dos formandos tinham metas claras, escritas e com planos de ação. 13% tinham metas, mas não as tinham por escrito e, tampouco tinham planos de ação para atingi-las. Os outros 84% não tinham qualquer meta específica, a não ser terminar o ano letivo e curtir o verão.
Dez anos depois, em 1989, os pesquisadores voltaram a entrevistar as mesmas pessoas. Constataram que os 13% que tinham metas não escritas estavam ganhando, em média, o dobro dos 84% que não tinham meta alguma.
O mais surpreendente é que os 3% que tinham metas e planos claramente definidos, por escrito, em média, ganhavam dez vezes mais que os outros 97% juntos!
Sem objetivos e metas, não temos ideia de aonde queremos chegar e, se não sabemos aonde queremos chegar, somente nos restam duas opções: chegar a qualquer lugar ou a lugar nenhum. Espero que estas não sejam opções que lhe agradem.
Para conquistar aquilo que queremos é preciso estabelecer metas que, geralmente, são de curto e médio prazo, por exemplo: Se seu objetivo é falar inglês fluentemente, então estabeleça metas que o ajudem a caminhar em direção a este objetivo: “Em seis meses vou finalizar o curso básico do curso de inglês”. Quando cumprir essa meta, estará um pouco mais próximo da concretização de seu objetivo, e então estabeleça as próximas metas que o levarão cada vez mais perto do objetivo. As metas podem contemplar tanto objetivos técnicos como faculdade, MBA, idiomas e cursos de especialização, como carreira, comportamentos e competências.
Infelizmente, não aprendemos sobre a importância de estabelecer metas na escola; tampouco nossa cultura incentiva esta prática e, por isso, a maioria das pessoas, incluindo muitos líderes, dão pouca importância a este tema. E aqui não me refiro às metas corporativas, estabelecidas pela organização, porque estas, sempre nos empenhamos em cumprir. Falo sobre metas pessoais, estabelecidas para si mesmo.

Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

sábado, 24 de junho de 2017

O Mais Importante Primeiro

familia1 Max Schireson, presidente da MongoDB, empresa fornecedora de banco de dados para clientes como IBM, Intel e Cisco, comunicou que deixará seu cargo de Presidente (CEO) para dedicar mais tempo à família.
Em seu blog, No artigo intitulado “Why I am leaving the best job I ever had” (“Por que estou deixando o melhor emprego da minha vida”), ele menciona que as pessoas lhe perguntam sobre qual tipo carro dirige ou de que estilo de música ele gosta, mas nunca sobre como equilibra os papéis de pai e CEO.
Schireson tem três filhos (de 9, 12 e 14 anos) que vivem com sua esposa em Palo Alto, Califórnia, nos EUA. A maioria das atividades da MongoDB, porém, são baseadas em Nova York, e por conta disso, ele precisa viajar constantemente entre as duas cidades. “Durante essas viagens, tenho perdido muitos momentos de diversão da minha família, e talvez mais importante que isso, eu não estava com as minhas crianças quando nosso cachorro foi atropelado por um carro ou quando meu filho precisou de uma cirurgia (pequena, bem-sucedida e, é claro, não esperada)“, comenta Schireson.
Ele confirma que passará o comando da companhia para outra pessoa e que estará ao lado desse profissional para ajuda-lo no que for preciso “em tempo integral, mas não em tempo integral louco“.
Eu reconheço que ao escrever isso devo estar me desqualificando para um papel de CEO no futuro. Isso vai me custar dezenas de milhões de dólares um dia? Talvez. Mas a vida é feita de escolhas. Agora, eu escolhi passar mais tempo com a minha família e estou confiante de que posso continuar tendo uma atuação significativa e gratificante no trabalho fazendo isso. No princípio, pareceu uma escolha difícil, mas quanto mais eu abraço essa escolha, mais convencido eu estou de que ela é a certa“.
Adaptado da Matéria “Conheça o CEO que abandonou o posto para ser um pai melhor” do Portal exame.com. Colaboração Paulo Alvarenga (PA)
Como mencionou Disraeli, “A vida é muito curta para ser pequena”, e cada ser humano é quem decide se ela será grande ou pequena de acordo com a maneira que vive e prioriza aquilo que é mais importante para si.
Neste caso, não existe certo ou errado, mas existe “alinhado” e “desalinhado”. Alinhado é quem vive de acordo com aquilo que acredita. Max Schireson tomou uma decisão difícil para alinhar-se com o que acredita e, apesar do custo financeiro que essa decisão possa lhe trazer, ele tem plena consciência de que nenhum dinheiro no mundo pode comprar aquilo que é mais importante para sua vida: as pessoas que ama.
Dentro desse contexto, vale refletir sobre o trabalho de Bronnie Ware, uma enfermeira que durante anos cuidou de pacientes no leito de morte, e escreveu o livro “Os Cinco Maiores Arrependimentos antes de Morrer”, que são estes:
1. Queria ter aproveitado a vida do meu jeito e não da forma que os outros queriam
O arrependimento mais comum de todos. Segundo Bronnie, quando as pessoas percebem que sua vida chegou ao fim, fica mais fácil ver quantos sonhos elas deixaram para trás. “A saúde traz uma liberdade que poucos percebem que possuem, até que a perdem”.
2. Queria não ter trabalhado tanto
Bronnie conta que esse desejo era comum a todos os homens que ela atendeu. Eles falam sobre sentir falta de ver as crianças crescendo ou da companhia de sua esposa. Isso não quer dizer que as mulheres não apresentem a mesma queixa, mas como a maior parte das pacientes da enfermeira são de uma geração mais antiga, nem todas precisavam trabalhar para sustentar a família.
3. Queria ter falado mais sobre meus sentimentos
Para viver em paz com outras pessoas, muita gente acaba suprimindo seus próprios sentimentos. De acordo com a enfermeira, alguns de seus pacientes até desenvolveram doenças por carregar esse rancor e esse ressentimento e nunca falar sobre o assunto.
4. Não queria ter perdido contato com meus amigos
“Todos sentem falta dos amigos quando estão morrendo”, afirma Bronnie. Segundo ela, muitas pessoas não percebem que sentem saudades dos amigos até as semanas que precedem sua morte.
5. Queria ter me permitido ser feliz
De acordo com Bronnie, muitas pessoas só percebem no fim que a felicidade é, na verdade, uma questão de escolha. “O medo de mudar fez com que eles fingissem para os outros e para eles mesmos que eles estavam satisfeitos quando, no fundo, tudo o que eles queriam era rir e ter mais momentos alegres”.
A vida é uma série de escolhas, por isso, escolha conscientemente, escolha sabiamente, escolha honestamente, escolha ser feliz.


Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br