sexta-feira, 30 de junho de 2017

Viver ou existir?

botoes  Uma tempestade de neve estava se formando, e os moradores da vila procuravam recolher-se ao abrigo de seus lares aquecidos por lareiras, quando pela janela, um homem avista do lado de fora uma linda roseira carregada de botões.
Intrigado, decide conversar com ela:
– Dona roseira, como é possível? Estamos em pleno inverno, e você assim, carregada de belos botões?
E a roseira, humildemente responde:
– Senhor, o que posso eu fazer, se dentro de mim é sempre primavera?
Assim como tudo na vida, viver ou existir são escolhas; Alguns escolhem viver, tornam-se protagonistas de suas histórias, e deixam sua marca no mundo; já outros preferem apenas existir, agindo como coadjuvantes de suas próprias vidas, e em vez de marcas, deixam apenas rastros pelo caminho.
Viver é escolher o bom humor, que ativa o sistema imunológico, em vez do mau humor, que atrai doenças e afasta as pessoas. É escolher a gratidão ao invés da lamentação, porque ninguém suporta ficar muito tempo perto de uma pessoa que vive se lamentando da vida. É escolher viver o hoje, o presente, em vez de prender-se ao passado, ou apenas preocupado com o amanhã.
Viver é escolher a calma e a tranquilidade, em vez de estresse e nervosismo. É escolher estar na correria do mundo, mas não trazer essa agitação para seu mundo e para a sua vida. É escolher a compreensão em vez do julgamento, o perdão em vez da mágoa, a doçura em vez da amargura e rispidez.
Viver é escolher ser feliz, sem temer de vez em quando passar por momentos tristes, em vez de ser triste e de vez quando passar por momentos felizes. É escolher olhar a situação de vários ângulos, e preferir um ângulo positivo. É escolher influenciar positivamente os ambientes que frequenta, transmitindo amor e alegria, em vez de permitir que o ambiente modifique sua essência.
Tudo o que precisamos para gozarmos de uma vida plena, Deus já colocou dentro de nós, portanto, escolha viver, em vez de simplesmente existir. Como disse Disraeli, “A vida é muito curta para ser pequena”.


Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Valorize a jornada

jornada  Um antigo povoado decidiu construir uma linda escultura de ouro para representar a alegria, a pureza, a riqueza interior de cada morador, e o espírito de amor, amizade e companheirismo que imperava naquele lugar.
Em determinado momento, aquela região passou a ser alvo de saqueadores e, para impedir que a escultura fosse roubada, decidiram pintá-la com tinta preta, escondendo o ouro.
A história foi passando de geração em geração e, uma após outra continuava renovando a pintura com uma nova demão de tinta preta com o objetivo de esconder aquele valioso tesouro. As pessoas já não se importavam tanto com a amizade e a alegria; importante mesmo era proteger aquele tesouro.
Com o passar do tempo, o povoado empobreceu, a história se perdeu, e as pessoas viviam muito ocupadas para perceber que existia uma estátua naquele lugar, até que um morador foi despertado por sua beleza e decidiu cuidar dela. Começou raspando a última camada de tinta, e percebeu que havia outra camada por baixo, e outra, e mais outra… E quando conseguiu retirar todas as camadas de tinta, percebeu que era feita de ouro maciço. Naquele dia houve grande festa, e a maior riqueza interior de cada morador: amor, amizade e companheirismo, voltou a imperar naquele lugar.
(Colaboração de Paulo Alvarenga – PA)
Eu costumo dizer que “A vida nos distrai”. De fato, acredito mesmo é que nós é que nos deixamos distrair pela vida e, sem perceber, nos tornamos seres humanos que não valorizam e tampouco vivem sua própria essência.
Muitos entendem que para conquistar o destino que desejam, precisam proteger-se, esconder suas deficiências, fingir ser quem de fato não são, praticar coisas que não acreditam e, gradativamente vão cobrindo-se com novas “camadas de tinta”, deixando de lado sua essência e tudo aquilo que é mais importante para eles.
A jornada é mais importante que o destino. De nada vale conquistar algo se, ao olharmos para trás, tivermos negligenciado as coisas mais importantes da nossa vida. Sempre encontraremos boas desculpas como: “Preciso melhorar o padrão de vida da família”, “Dar uma educação melhor para os meus filhos”, “Dar a minha família o que eu não tive” ou “O trabalho enobrece o homem”. Essas desculpas podem chegar a convencer os outros, mas nunca chegarão a nos convencer, porque a nossa essência, o nosso “ouro”, continuará clamando para voltar a brilhar.
Faça um pequeno teste: converse com as pessoas amadas, e pergunte a elas quais são as situações das quais eles mais se recordam na vida, quais foram os momentos mais marcantes de suas vidas em que você esteve presente.
Posso estar enganado, mas não creio que eles dirão algo sobre os presentes que você lhes deu: uma joia, uma bicicleta, uma boneca ou mesmo um carro. Tampouco creio que citarão picanha ou cerveja. Creio que lembrarão de momentos em que vocês estiveram juntos dando risadas, chorando talvez; falarão das brincadeiras em casa, e até das broncas que levaram, mas certamente contarão sobre momentos nos quais seres humanos, sentimentos, emoções e sensações foram os protagonistas; elas certamente não falarão de coisas, mas sobre pessoas, amor, amizade e companheirismo.
Portanto, não deixe que o destino lhe roube a beleza da jornada. Se a vida se encarregou de colocar algumas “camadas de tinta” que acabaram por esconder a sua essência, trate de parar, refletir, e deixar que o seu “ouro”, sua essência, volte a brilhar.


Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Deitado em Berço Esplêndido

deitado  Por volta de 1880, George Eastman inventou o filme e a máquina fotográfica, dando origem à Kodak. Uma inovação que fez prosperar o mundo da fotografia por décadas. Quase cem anos depois, a própria Kodak inventou a fotografia digital, porém ignorou-a por entender como uma ameaça ao seu principal e próspero negócio de fabricação de filmes e produtos para revelação.
Em poucos anos, várias outras empresas mundiais, que sequer tinham know-how no ramo de fotografia, espalharam pelo mundo uma infinidades de modelos de câmeras digitais e smartphones, descomplicados e fáceis de usar. A Kodak, depois disso, perdeu espaço, teve que vender algumas empresas do grupo, e há vários anos vem tentando, com dificuldade, se manter no mercado.
Viver de realizações passadas seria o mesmo que dizer: “temos um enorme passado pela frente”, porque o que nos trouxe até aqui, pode não ser o que nos levará onde desejamos chegar.
Futuro não é um lugar para onde estamos indo, mas o lugar que estamos construindo. O que fizemos e realizamos até hoje ajudou a pavimentar a estrada que nos trouxe até aqui, contudo, a estrada que nos conduzirá ao futuro que desejamos ainda precisa ser construída com novos desafios e conquistas.
Por isso, não deixe que as conquistas do passado o levem a permanecer “deitado em berço esplêndido”, agarrado ao antigo, olhando para trás, impedindo-o de reconhecer as oportunidades, necessidades de mudança, reciclagem e aperfeiçoamento que o levarão a um futuro diferente e melhor.
Lembre-se: A única coisa que não muda é o fato de que tudo muda o tempo todo, portanto, não fique parado!
A experiência é uma lanterna dependurada nas costas que apenas ilumina o caminho já percorrido (Confúcio).


Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

terça-feira, 27 de junho de 2017

Companheiro Inseparável

habito  Sou seu companheiro constante. Posso ser seu maior apoio ou sua maior carga. Estou completamente sob o seu comando, e te conduzirei ao sucesso, ou te arrastarei para o fracasso. Grande parte das coisas que você faz podem ser entregues a mim, e eu as farei com rapidez e precisão.
Sou facilmente gerenciado; basta que seja firme comigo. Mostre-me exatamente como quer que eu faça algo e, depois de algumas lições, o farei naturalmente. Sou o principal agente de todas as suas grandes conquistas e também da maioria dos seus fracassos.
Embora trabalhe com muita precisão, não sou uma máquina, porque tenho a vantagem de contar com inteligência do ser humano.
Posso ser usado para o sucesso ou para a ruína – sinceramente, isso não faz diferença para mim. Por isso, use-me, treine-me para o sucesso, seja firme comigo e eu colocarei o mundo a seus pés.
Quem sou eu? Sou o hábito.
Segundo especialistas, 95% daquilo que fazemos é por hábito. Talvez por isso Aristóteles já dizia que “somos o que repetidamente fazemos“, e o Talmud menciona “… Preste atenção em seus atos, pois eles se tornarão hábitos. Preste atenção em seus hábitos, pois eles se tornarão seu caráter. Preste atenção em seu caráter, pois ele determinará seu destino”.
Mas se nossos hábitos são tão importantes assim, o que precisamos fazer para adquirir e incorporar hábitos que nos levem ao destino que desejamos?
Tudo começa pela consciência de que antes do hábito fazer você, você é que escolhe fazê-lo, ou seja, “Primeiro, você faz o hábito. Depois ele faz você“. Assim sendo, novos hábitos, que nos levem em direção aos nossos objetivos, começam também pelo uso do grande poder e capacidade que temos de escolher conscientemente aquilo que queremos ou não queremos, uma escolha que inicialmente exigirá de nós dedicação e disciplina, mas que, em pouco tempo, naturalmente se tornará um novo e prazeroso hábito, que segundo especialistas, leva aproximadamente 21 dias para se estabelecer, portanto, não desista antes de chegar lá!
Os hábitos da leitura, do estudo, de dormir cedo, de praticar atividade física, de dizer “bom dia”, de abraçar, de falar “eu te amo”, de sorrir, de ser gentil, e olhar nos olhos das pessoas, de prestar atenção verdadeiramente naquilo que os outros estão dizendo, e tantos outros, começam com uma escolha, são aperfeiçoados pela dedicação e disciplina, e se consolidam pela persistência e repetição.
Sair da zona de conforto e adquirir novos hábitos não é uma tarefa simples, mas é muito gratificante, portanto, se você está verdadeiramente decidido a ter uma vida abundante e feliz, com paz, realização, saúde e muita energia, escolha trilhar o caminho dos novos hábitos, porque certamente, como disse Aristóteles, “Somos o que repetidamente fazemos”, porém, “Somos ainda mais o que repetidamente fazemos para nos tornarmos quem verdadeiramente desejamos ser“.


Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Teoria das Janelas Quebradas

janelas  Em 1969, na Universidade de Stanford (EUA), o Prof. Phillip Zimbardo realizou uma experiência deixando dois automóveis idênticos abandonados na rua. Um deles no Bronx, uma zona pobre e conflituosa de Nova York, e o outro em Palo Alto, uma região rica e tranquila da Califórnia.
O automóvel abandonado no Bronx começou a ser vandalizado em poucas horas. Perdeu as janelas, o motor, os espelhos, o rádio, etc. Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não puderam levar, destruíram. Enquanto isso, o automóvel abandonado em Palo Alto manteve-se intacto.
Depois de uma semana, os pesquisadores decidiram quebrar a janela do automóvel de Palo Alto e, em pouco tempo, o roubo, a violência e o vandalismo também reduziram aquele veículo ao mesmo estado que o do Bronx.
A pergunta é: Por que o vidro quebrado no automóvel abandonado num bairro seguro, é capaz de disparar todo um processo de vandalismo e depredação igual ao acontecido no Bronx?
Resposta: O vidro quebrado num automóvel abandonado transmite a ideia de deterioração, desinteresse e despreocupação, como se não houvesse regras ou normas de convivência, como se alguém dissesse: “aqui vale tudo”. E a cada novo ataque ao automóvel, reafirma-se e multiplica-se essa ideia, até que a escalada de atos cada vez piores se torna incontrolável, desembocando numa violência irracional.
Em experiências posteriores, James Q. Wilson e George Kelling desenvolveram a Teoria das Janelas Quebradas, concluindo que os delitos são maiores nas regiões onde o descuido, o desinteresse, a desordem e o maltrato são maiores.
Se um vidro se quebra no prédio e ninguém conserta, rapidamente os demais estarão quebrados. Se o carro começa a fazer barulho e não arrumamos, em pouco tempo outros ruídos aparecerão e ninguém se incomodará com isso. Se em casa a lâmpada queima e você não troca, algum tempo depois outros problemas na casa não o incomodarão mais.
No trabalho, se você tem alguma coisa pra resolver e não resolve, as “janelas quebradas” vão se acumulando e, depois de um tempo, por serem muitas, já não terá vontade de arrumá-las. Se você evita dar feedback ao seu liderado hoje, essa pequena “janela quebrada” o induzirá a quebrar outra amanhã, e com o tempo isso não fará qualquer diferença pra você.
A Teoria das Janelas Quebradas está presente em muitas situações, inclusive na vida de pessoas, que “empurram com a barriga” ou deixam de resolver coisas importantes, permitindo que várias “pequenas janelas” sejam constantemente quebradas e, sem perceber, com o passar do tempo, dado o acúmulo de problemas e situações não resolvidas, simplesmente “abandonam” suas próprias vidas, deixando de viver para simplesmente sobreviver.
O cuidado com a saúde é um exemplo bem típico. Sentimos alguma coisa diferente, uma pequena “janela quebrada” e, em função da correria do dia a dia, não consertamos. O peso vai aumentando, um novo “barulhinho” aparecendo, e a gente se acostuma com ele. E depois de um tempo, ainda que queiramos, já não conseguiremos “consertar as janelas quebradas”, e recuperar a saúde. E tudo começou com uma pequena “janela quebrada”.
Por isso, quero convidá-lo(a) a dedicar alguns minutos do seu tempo, se possível agora, a refletir e anotar as “janelas quebradas” que você precisa consertar. Relacione-as, faça um plano de ação, estabeleça uma ordem de importância e prioridade para elas, e conserte-as, uma por vez. Logo as coisas voltarão ao lugar que deveriam estar, e isso lhe trará muito mais qualidade de vida, realização e felicidade.

Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

domingo, 25 de junho de 2017

O valor das metas

meta  Em seu livro “What they don’t teach you at Harvard Business School” (O que eles não ensinam em Harvard), Mark McCormack mostra o resultado de uma importante pesquisa realizada em Harvard entre 1979 e 1989.
Em 1979, a seguinte pergunta foi feita aos formandos de Harvard:
– Você estabeleceu metas claras e por escrito para o seu futuro? Você estabeleceu os planos para concretizá-las?
Apenas 3% dos formandos tinham metas claras, escritas e com planos de ação. 13% tinham metas, mas não as tinham por escrito e, tampouco tinham planos de ação para atingi-las. Os outros 84% não tinham qualquer meta específica, a não ser terminar o ano letivo e curtir o verão.
Dez anos depois, em 1989, os pesquisadores voltaram a entrevistar as mesmas pessoas. Constataram que os 13% que tinham metas não escritas estavam ganhando, em média, o dobro dos 84% que não tinham meta alguma.
O mais surpreendente é que os 3% que tinham metas e planos claramente definidos, por escrito, em média, ganhavam dez vezes mais que os outros 97% juntos!
Sem objetivos e metas, não temos ideia de aonde queremos chegar e, se não sabemos aonde queremos chegar, somente nos restam duas opções: chegar a qualquer lugar ou a lugar nenhum. Espero que estas não sejam opções que lhe agradem.
Para conquistar aquilo que queremos é preciso estabelecer metas que, geralmente, são de curto e médio prazo, por exemplo: Se seu objetivo é falar inglês fluentemente, então estabeleça metas que o ajudem a caminhar em direção a este objetivo: “Em seis meses vou finalizar o curso básico do curso de inglês”. Quando cumprir essa meta, estará um pouco mais próximo da concretização de seu objetivo, e então estabeleça as próximas metas que o levarão cada vez mais perto do objetivo. As metas podem contemplar tanto objetivos técnicos como faculdade, MBA, idiomas e cursos de especialização, como carreira, comportamentos e competências.
Infelizmente, não aprendemos sobre a importância de estabelecer metas na escola; tampouco nossa cultura incentiva esta prática e, por isso, a maioria das pessoas, incluindo muitos líderes, dão pouca importância a este tema. E aqui não me refiro às metas corporativas, estabelecidas pela organização, porque estas, sempre nos empenhamos em cumprir. Falo sobre metas pessoais, estabelecidas para si mesmo.

Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

sábado, 24 de junho de 2017

O Mais Importante Primeiro

familia1 Max Schireson, presidente da MongoDB, empresa fornecedora de banco de dados para clientes como IBM, Intel e Cisco, comunicou que deixará seu cargo de Presidente (CEO) para dedicar mais tempo à família.
Em seu blog, No artigo intitulado “Why I am leaving the best job I ever had” (“Por que estou deixando o melhor emprego da minha vida”), ele menciona que as pessoas lhe perguntam sobre qual tipo carro dirige ou de que estilo de música ele gosta, mas nunca sobre como equilibra os papéis de pai e CEO.
Schireson tem três filhos (de 9, 12 e 14 anos) que vivem com sua esposa em Palo Alto, Califórnia, nos EUA. A maioria das atividades da MongoDB, porém, são baseadas em Nova York, e por conta disso, ele precisa viajar constantemente entre as duas cidades. “Durante essas viagens, tenho perdido muitos momentos de diversão da minha família, e talvez mais importante que isso, eu não estava com as minhas crianças quando nosso cachorro foi atropelado por um carro ou quando meu filho precisou de uma cirurgia (pequena, bem-sucedida e, é claro, não esperada)“, comenta Schireson.
Ele confirma que passará o comando da companhia para outra pessoa e que estará ao lado desse profissional para ajuda-lo no que for preciso “em tempo integral, mas não em tempo integral louco“.
Eu reconheço que ao escrever isso devo estar me desqualificando para um papel de CEO no futuro. Isso vai me custar dezenas de milhões de dólares um dia? Talvez. Mas a vida é feita de escolhas. Agora, eu escolhi passar mais tempo com a minha família e estou confiante de que posso continuar tendo uma atuação significativa e gratificante no trabalho fazendo isso. No princípio, pareceu uma escolha difícil, mas quanto mais eu abraço essa escolha, mais convencido eu estou de que ela é a certa“.
Adaptado da Matéria “Conheça o CEO que abandonou o posto para ser um pai melhor” do Portal exame.com. Colaboração Paulo Alvarenga (PA)
Como mencionou Disraeli, “A vida é muito curta para ser pequena”, e cada ser humano é quem decide se ela será grande ou pequena de acordo com a maneira que vive e prioriza aquilo que é mais importante para si.
Neste caso, não existe certo ou errado, mas existe “alinhado” e “desalinhado”. Alinhado é quem vive de acordo com aquilo que acredita. Max Schireson tomou uma decisão difícil para alinhar-se com o que acredita e, apesar do custo financeiro que essa decisão possa lhe trazer, ele tem plena consciência de que nenhum dinheiro no mundo pode comprar aquilo que é mais importante para sua vida: as pessoas que ama.
Dentro desse contexto, vale refletir sobre o trabalho de Bronnie Ware, uma enfermeira que durante anos cuidou de pacientes no leito de morte, e escreveu o livro “Os Cinco Maiores Arrependimentos antes de Morrer”, que são estes:
1. Queria ter aproveitado a vida do meu jeito e não da forma que os outros queriam
O arrependimento mais comum de todos. Segundo Bronnie, quando as pessoas percebem que sua vida chegou ao fim, fica mais fácil ver quantos sonhos elas deixaram para trás. “A saúde traz uma liberdade que poucos percebem que possuem, até que a perdem”.
2. Queria não ter trabalhado tanto
Bronnie conta que esse desejo era comum a todos os homens que ela atendeu. Eles falam sobre sentir falta de ver as crianças crescendo ou da companhia de sua esposa. Isso não quer dizer que as mulheres não apresentem a mesma queixa, mas como a maior parte das pacientes da enfermeira são de uma geração mais antiga, nem todas precisavam trabalhar para sustentar a família.
3. Queria ter falado mais sobre meus sentimentos
Para viver em paz com outras pessoas, muita gente acaba suprimindo seus próprios sentimentos. De acordo com a enfermeira, alguns de seus pacientes até desenvolveram doenças por carregar esse rancor e esse ressentimento e nunca falar sobre o assunto.
4. Não queria ter perdido contato com meus amigos
“Todos sentem falta dos amigos quando estão morrendo”, afirma Bronnie. Segundo ela, muitas pessoas não percebem que sentem saudades dos amigos até as semanas que precedem sua morte.
5. Queria ter me permitido ser feliz
De acordo com Bronnie, muitas pessoas só percebem no fim que a felicidade é, na verdade, uma questão de escolha. “O medo de mudar fez com que eles fingissem para os outros e para eles mesmos que eles estavam satisfeitos quando, no fundo, tudo o que eles queriam era rir e ter mais momentos alegres”.
A vida é uma série de escolhas, por isso, escolha conscientemente, escolha sabiamente, escolha honestamente, escolha ser feliz.


Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

quinta-feira, 22 de junho de 2017

O caminho do sucesso

mountain biker Richard DeVos, um dos fundadores da Amway Corporation e proprietário da equipe de Basquetebol Orlando Magic, quando perguntado sobre qual a principal característica de um profissional de sucesso, disse o seguinte:
– Se tivesse que escolher uma qualidade, uma característica pessoal mais relacionada com sucesso, em qualquer área, eu escolheria a persistência. Determinação. Vontade de resistir até o fim, ser derrubado 70 vezes e levantar do chão dizendo: Aqui vai a tentativa número 71!
Muitas características são necessárias para conquistar sucesso na vida, seja na área pessoal ou profissional, contudo, nenhuma delas é tão importante quanto a persistência. Talento, formação, sorte, conhecimento e várias outras características fazem parte do caminho do sucesso, mas nada é tão decisivo quanto a persistência na conquista de nossos sonhos.
Se pensarmos nas pessoas que alcançaram o mais alto grau de realização, seja qual for a área, descobriremos que a grande maioria não alcançou sucesso da noite para o dia, mas com muita dedicação, trabalho e a decisão usar as adversidades como inspiração para seguir em frente e não como desculpa para desistir, e de não aceitar os erros e fracassos como veredito final.
Assim como os exercícios físicos fortalecem os músculos, a persistência fortalece o caráter e forja campeões, portanto, não desista, persista!


Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

quarta-feira, 21 de junho de 2017

A síndrome do siri

inveja2  Quando se sai à caça de siris, estes são atirados dentro de um cesto e, enquanto houver apenas um siri dentro do cesto, é importante tampá-lo para impedir que ele escape, porém, à medida que outros siris vão sendo colocados no cesto, já não é mais preciso tampá-lo porque eles mesmos puxam-se uns aos outros para baixo, de modo que nenhum deles consegue sair do cesto.
Existem dois grandes obstáculos para o crescimento pessoal e profissional: ego e inveja. Um ego exacerbado nos deixa cegos em relação aos nossos pontos fracos, nos afasta do autoconhecimento e, consequentemente, nos impede de aperfeiçoar habilidades, comportamentos e atitudes que certamente nos fariam pessoas e profissionais melhores.
A inveja é ainda mais perigosa porque transfere todo o nosso foco e energia, que poderiam estar sendo utilizados para o nosso próprio crescimento e desenvolvimento, para tentar desqualificar, diminuir e prejudicar uma outra pessoa. Pode parecer paradoxal, mas, apesar de admirar a outra pessoa, por não se sentir em condições de se aproximar do que essa pessoa é, quando o vê subindo, o invejoso, assim como um siri, tenta puxá-lo para baixo.
Por isso, é muito importante que busquemos evitar comparações com outras pessoas, porque quando o fazemos, tiramos o foco de nós mesmos para coloca-lo no outro, nos levando a duas possibilidades: Se ao me comparar com os outros, me considero melhor do que eles, é bem que me acomode por entender que não preciso melhorar. Por outro lado, se essa comparação me leva a entender que os outros são melhores do que eu, pode nascer uma semente de inveja, e isso, ainda que inconscientemente, me levar a agir como um siri.
Segundo um grande amigo, “o mundo é comparativo” e, portanto, é praticamente impossível evitar comparações no dia a dia, então, o que fazer? Simples: deixando de se comparar com as outras pessoas, para que possa comparar-se com você mesmo. Em outras palavras: Você se comparando com você ontem; você buscando ser hoje, melhor do que você foi ontem. Você pensando hoje, o que pode fazer para ser melhor do que você amanhã. Esse é o único tipo de comparação que nos ajuda a minimizar os efeitos do ego e evitar o sentimento de inveja, que apenas nos impedem de nos tornarmos o melhor que podemos ser.
Por isso, já que o mundo é comparativo, escolha comparar-se consigo mesmo; prefira estender a mão, a puxar o tapete; opte por ajudar as pessoas a subir, a puxá-las para baixo. Esta é a melhor maneira de crescer pessoal e profissionalmente, além de contribuir para a construção de um futuro melhor para todos!


Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

terça-feira, 20 de junho de 2017

Jovem Aprendiz

jovemvelho  Chames Salles Rolim se reuniu com sua família em Agosto de 2014 para um jantar de comemoração no dia seguinte à sua cerimônia de formatura como bacharel em direito. No momento em que foi entrevistada, havia acabado de sair da piscina onde faz exercícios matinais diariamente.
Essa pode parecer uma história comum, se não estivéssemos falando de alguém com 97 anos, nove filhos, 28 netos e 16 bisnetos, que decidiu retomar os estudos em 2009, aos 92 anos. Na época do vestibular ela sofreu um infarto, atribuído à tensão das provas.
– Foi terrível. Eu não conseguia aprender. Não guardava as coisas. Fiquei dez dias na UTI do hospital – comenta Chames.
Por fim, com o apoio e solidariedade da família e dos amigos, ela passou no vestibular na Faculdade de Direito.
– Eu me dediquei muito nesses cinco anos. Eu era uma das primeiras a chegar na escola!
Dias antes da formatura, Chames foi ao fórum da cidade para cumprir o último requisito para a conclusão do curso de direito: acompanhar a realização de audiências de julgamentos.
– Não conhecia nada aqui. Nunca tinha vindo ao fórum. Mas estou assimilando o máximo que posso. Eu não vou fazer a prova de habilitação na OAB, mas quero ser útil a quem me procurar e compartilhar conhecimento.
Assim como a maioria das coisas na vida, juventude e aprendizado também são escolhas. Não é a idade que torna o ser humano velho, mas a sua decisão em agir como se fosse. Tampouco um cérebro envelhecido será capaz de limitar o aprendizado, se o dono do cérebro tomar a decisão de continuar aprendendo.
É por isso que jovens aprendizes não são apenas aqueles que iniciam sua jornada com pouca idade e inexperiência, mas também, e principalmente, os que encontram no aprendizado um caminho para manter jovem o espírito, ainda que tenham muita idade.
A semente da transformação está virtualmente contida no aprendizado, por isso, nunca é tarde para aprender, empreender e compartilhar conhecimento, porque ao decidirmos manter-nos jovens pela sede de aprender, seremos capazes de transformar o que está dentro de nós para que, com muito mais força, possamos transformar aquilo que está ao nosso redor, e assim contribuirmos para a construção de um mundo melhor para todos.
Portanto, aquela frase “velho é o seu passado” é a mais pura verdade, porque ele nós não conseguiremos mudar, contudo, podemos escolher nos tornar cada vez mais jovens aprendizes no presente e no futuro.
E então? O que você escolhe?


Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

segunda-feira, 19 de junho de 2017

O que é Importante pra Você?

importante  Andrea Jung, ex-presidente da Avon, e uma das líderes mais respeitadas do mundo, em recente palestra contou que certa vez foi convidada pelo então presidente George W. Bush, juntamente com outros presidentes de grandes empresas, para 45 minutos uma conversa sobre a economia americana. Uma grande oportunidade! Neste mesmo dia, contudo, havia uma importante apresentação de sua filha na escola. O que fazer?
Então ela pensou…
“Se eu for à reunião com o presidente, depois que o evento terminar, ele sequer se lembrará que eu estive lá. Se eu for à apresentação da minha filha, ela certamente vai se lembrar desse dia por toda a vida”.
E assim ela escolheu estar com sua filha.
Será que ela fez a coisa certa? Bem, certamente Andrea Jung decidiu por aquilo que era mais importante pra ela naquele momento e contexto. Se a reunião com o presidente Bush fosse exclusiva, talvez ela tivesse tomado outra decisão, quem sabe?
O que é importante para uma pessoa, pode não ser para outra, por isso, em matéria de “importância” não existe certo ou errado, mas apenas a consciência de cada um sobre aquilo que mais importa em sua vida. Por isso, permita-me lhe fazer algumas perguntas:
O que realmente importa pra você?
Quem decide o que é mais importante pra você?
Quanto você expressa com suas atitudes (não apenas com palavras) que essas coisas são tão importantes pra você?
Seu trabalho é importante pra você? Se sim, quanto você o valoriza e dá o seu melhor a cada dia na empresa em que trabalha? Ou você é daqueles que vive reclamando da empresa, do chefe e do trabalho?
Sua saúde é importante pra você? Qual foi a última vez que você foi espontaneamente ao médico? Sua alimentação, hidratação, sono e atividades físicas estão em dia, certo? Ué, mas você não disse que era importante?
E sua família? Ah, lógico! A família é a coisa mais importante da minha vida! Então, quanto tempo de qualidade você tem dedicado a ela? Ou será que quando você está em casa, coisas como tv, internet, whatsapp e facebook têm recebido mais atenção do que sua família?
É você quem decide o que é mais importante pra você, ou as situações, pessoas e circunstâncias têm tido mais sucesso em fazê-lo?
De fato, não existe nada de errado em não querer alguma coisa, mas existe algo de muito incoerente em querer alguma coisa e não agir para que isso aconteça. Por isso, mais do que palavras, são as atitudes e prioridades que “dirão” o que realmente importa, e quando importância, prioridades e atitudes se alinham, independente do resultado, a realização é mais do que certa.
E então, o que é mais importante pra você?
 
Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

sábado, 17 de junho de 2017

Os Dois Mestres da Vida

mestres  Primeira História:
Há algum tempo, após uma palestra, uma jovem com menos de 30 anos me procurou para expressar sua decepção com a empresa onde trabalhava há cinco anos. Comentou que fora preterida em uma promoção para um cargo de supervisão, mesmo sendo a melhor analista da empresa.
– E qual foi a justificativa que a empresa lhe deu para não promove-la? – perguntei
– Disseram que meu inglês não é fluente, e isso é um pré-requisito para essa posição – respondeu a jovem.
– Desculpe, mas posso lhe fazer algumas perguntas? – continuei, e ela consentiu.
– Você queria essa posição?
– Sim, eu queria muito essa posição! – respondeu a jovem
– Você sabia que o “inglês” era um pré-requisito para conquistar esta posição?
– Sim, eu sabia.
– E por que não estudou nestes cinco anos que está na empresa?
– Porque estava esperando a empresa patrocinar o meu curso de inglês.
Segunda História:
Há poucos dias recebi a ligação de um amigo muito querido que, com a mesma alegria e entusiasmo de um adolescente que acaba de ser aprovado no vestibular, me disse:
– Passei na OAB!
Dias depois, enquanto jantávamos com nossas famílias, me contou que todos os dias, durante os 6 meses que antecederam o exame, ele acordava às 5h da manhã, estudava por 2 horas, e a noite, quando retornava do trabalho, estudava por mais 4 horas. E assim, aos 54 anos, depois de cursar a faculdade no período noturno por 5 anos, foi aprovado em sua primeira tentativa no exame da OAB.
A vida tem dois mestres: sabedoria e consequências, e ambos cobram o seu preço. A sabedoria exige pagamento antecipado em notas de dedicação, persistência, resiliência e consistência. Já as consequências não exigem nenhuma “entrada” ou pagamento antecipado, mas seus juros e mensalidades são infinitamente mais caros e prolongados, e podem até chegar a custar um casamento, um emprego, um namoro, uma amizade, e até mesmo uma vida.
Ambos causam dor e prazer; a sabedoria não é tão atraente porque exige antes a dor da disciplina e só depois oferece o prazer da conquista. Já as consequências atraem muita gente porque oferecem antecipadamente o prazer de “curtir a vida do jeito que quiser”, mas são implacáveis em impor a dor do arrependimento.
Portanto, dor e prazer sempre estarão presentes em nossas escolhas; a única coisa que precisamos decidir é a ordem em que queremos senti-los.
A boa notícia é que as consequências podem ser substituídas pela sabedoria a qualquer momento. Basta que tomemos a decisão de pagar o preço para realizar aquilo que nos causa arrependimento, e isso não tem idade pra acontecer.
Lembre-se: A dor da disciplina é temporária, mas o prazer da recompensa é pra sempre!

Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

sexta-feira, 16 de junho de 2017

O Tempo é Seu!

CAMINHO-DOS-SONHOS  Ele era o presidente de uma das maiores agencias de publicidade e eu um jovem consultor administrativo. Eu havia sido indicado por um de seus funcionários que tinha visto meu trabalho e achou que eu tinha algo a oferecer. Eu estava nervoso. Nesse estágio da minha carreira, não era sempre que eu tinha a oportunidade de falar com o presidente de uma companhia.
A reunião estava marcada para as dez da manhã e deveria durar uma hora. Cheguei cedo. Às dez horas em ponto fui levado a uma sala grande e arejada, com móveis estofados de um amarelo vivo.
As mangas de sua camisa estavam dobradas e a expressão de seu rosto era severa.
– Você tem apenas vinte minutos – falou rudemente.
Fiquei sentado ali, sem dizer uma palavra.
– Eu disse que você tem apenas vinte minutos.
Novamente nem uma palavra.
– Seu tempo está se esgotando. Por que não diz nada?
– Os vinte minutos são meus – respondi – Posso fazer o que quiser com eles.
Ele deu uma gargalhada. Depois disso, conversamos por uma hora e meia. Consegui o emprego.
Martin Rutte (Livro Espírito de Cooperação no Trabalho)
A gente sabe que não é preciso esperar a chegada do ano novo pra começar a fazer algo diferente, mas o encerramento de um período nos leva naturalmente a refletir sobre a vida e o que temos feito com ela.
Talvez não percebamos, mas “tempo” é o único recurso universal que todas as pessoas dispõem de maneira equânime. Alguns têm mais ou menos saúde, dinheiro e recursos que outros, mas todos, sem exceção, têm 24 horas por dia para decidirem o que fazer com o SEU TEMPO (Aliás, o que você tem feito com o seu?). O que faz algumas pessoas mais bem sucedidas que outras, não é a sorte ou a vantagem de terem tido mais oportunidades, mas o que elas decidiram fazer com o mais importante recurso que todo ser humano tem nas mãos, o SEU TEMPO.
Portanto, o que definirá sua qualidade de vida, seu sucesso (seja lá o que significa “sucesso” pra você) e o seu nível de satisfação com sua própria vida, é a sua decisão de investir o SEU TEMPO para estabelecer uma visão de futuro com aquilo que deseja construir, o seu empenho em planejar os passos para alcança-la, e a sua dedicação e disciplina em utilizar o SEU TEMPO para fazer acontecer aquilo que é mais importante pra você e para as pessoas que ama.
Como alguém já disse, “não existe almoço grátis”; Sonhar é de graça, mas a jornada para realizar sonhos custa, e custa muito. Uma jornada que se compara a dirigir por uma estrada com vários pedágios que nos levará do ponto A ao ponto B. Será preciso, portanto, pagar um preço pra avançar nesta estrada, e depois pagar mais um pouco pra continuar, e assim prosseguir até conseguirmos chegar ao destino.
É por isso que a maioria dos sonhos não realizados pouco têm a ver com impossibilidades, mas com pessoas que não estão dispostas a pagar o preço, investir o SEU TEMPO, energia e recursos para realiza-los. Sonhos pequenos custam pouco. Sonhos grandes custam muito. A boa noticia é que a decisão está em suas mãos. Quanto você está disposto a pagar em termos de TEMPO, coragem, dedicação, esforço, disciplina e persistência para realizar os seus sonhos? Ninguém mais pode fazer isso por você! Lembre-se, o TEMPO É SEU, assim como os seus sonhos!

Um Grande Abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

quinta-feira, 15 de junho de 2017

A força da esperança

esperança  Discursando na cerimônia de formatura da Universidade do Texas em 2014, o Almirante da Marinha, William H. McRaven, falou sobre as lições cruciais que aprendeu durante o treinamento básico para ingressar na unidade SEALS da marinha. Uma lição particularmente poderosa aconteceu quando ele juntamente com outro aspirante a SEAL enfrentaram 15 horas de “luta contra um frio congelante, contra a lama, o vento que rugia e a pressão dos instrutores para que desistissem”.
Esse desafio quase que inimaginável encerrava o que era chamada de “semana no inferno”, depois de seis dias sem dormir, sob constante tormento físico e mental. Esse exercício do tipo “ou vai ou racha” foi realizado num terreno pantanoso onde a lama engole qualquer um que entre ali.
Depois de oito horas nadando na lama gelada, alguns homens, tomados pelo desespero, estavam prontos para desistir. Foi então que inesperadamente um homem corajoso começou a cantar. Aos poucos, um por um, todos se juntaram na canção e “de algum modo, a lama parecia mais quente e o vento mais suave”, segundo o Almirante. Como resultado, os aspirantes a SEAL sobreviveram àquela noite.
A música estava fora de tom, mas proporcionou esperança, o principal elemento para sobreviver a qualquer prova severa.
– Se tenho aprendido algo em minhas viagens pelo mundo, é o poder da esperança – afirmou McRaven – O poder de uma pessoa: Washington, Lincoln, Mandela, e até mesmo da jovem paquistanesa Malala. Uma pessoa pode mudar o mundo oferecendo esperança às pessoas.
(Adaptado do Texto de Texto Rick Boxx)
Poucos de nós experimentarão a intensidade de um treinamento de forças militares especiais, mas no ambiente profissional, suportar a pressão e o estresse de um dia de trabalho, às vezes, parece ser mais exigente do que poderíamos imaginar. E nesses momentos todos nós precisamos que alguém nos ofereça esperança. “Estamos vivos, todos os 33, no abrigo“. Essas poucas palavras, escritas num pequeno pedaço de papel, provocaram euforia em todo o Chile e devolveram a esperança às equipes de resgate e aos familiares daqueles 33 mineiros soterrados numa mina de cobre.
Esperança, como diz Mário Sérgio Cortella, vem do verbo “esperançar”, que é diferente de “esperar”. Todos nós “esperamos” por algo ou alguém em muitos momentos da vida, mas isso não é esperança, é espera. Esperança é a confiança em algo positivo que nos impulsiona a dar o nosso melhor para que aquilo que esperançamos aconteça. É o sentimento de quem vê como possível a realização daquilo que deseja. Esperança é Fé.
A esperança é o combustível da vida, e se apresenta na forma de um olhar, um bilhete, um sorriso, uma palavra ou um abraço, por isso, trabalhar em equipe é uma grande oportunidade para que possamos esperançar aqueles que estão à nossa volta, e também ser esperançados por eles, porque viver sem esperança é o mesmo que viver sem sonhos, sem alegria e sem motivações, ou seja, viver sem esperança é quase não viver.
Por isso, se você tem a esperança de melhorar o ambiente de trabalho, o clima organizacional e os resultados, use a própria força da esperança a seu favor. Acredite, engaje-se, trabalhe, faça o seu melhor, e plante a semente da esperança na vida daqueles que estão ao seu redor.
Ainda que o cenário não seja dos mais promissores, como disse Paulo Freire, “Num país como o Brasil, manter a esperança viva é em si um ato revolucionário”, então, faça uma revolução, tenha esperança e ofereça esperança.

Um Grande Abraço,
Marco Fabossi
Fonte:  http://www.blogdofabossi.com.br

quarta-feira, 14 de junho de 2017

A diferença dos diferentes

diferentes  Na fazenda havia um grupo de trabalhadores desmotivados, mas certo dia chegou um novo funcionário chamado Zé; um jovem agricultor em busca de trabalho e, como todos que ali estavam, recebeu uma simples e velha casa pra morar enquanto trabalhava na fazenda.
Ao ver a casa suja e descuidada, resolveu dar-lhe vida nova. Com parte de suas economias comprou algumas latas de tinta, cuidou da limpeza e, nas horas vagas, lixou e pintou as paredes com cores alegres, além de colocar flores nos vasos.
Os outros trabalhadores sempre lhe perguntavam:
– Como você consegue trabalhar feliz ganhando tão pouco?
E o Zé respondia:
– Bem, este trabalho que eu tenho hoje. Em vez de reclamar, prefiro agradecer por tê-lo, e fazer o meu melhor. Esta é uma das maneiras que encontrei de agradecer.
E todos admirados, pensavam: “Como ele pode pensar assim?”.
Em pouco tempo, o Zé chamou a atenção do dono da fazenda, que pensava: “Alguém que cuida com tanto cuidado e carinho da casa que emprestei, certamente cuidará com o mesmo capricho da minha fazenda”.
O sinhozinho foi então até a casa do Zé, e após tomar um café bem fresquinho, ofereceu ao jovem a posição de administrador da fazenda.
Seus amigos agricultores, quando souberam da novidade, comentavam:
– O que faz algumas pessoas serem bem sucedidas e outras não?
E quando estes comentários chegavam os ouvidos do Zé, ele respondia:
– A diferença está na gratidão e no entusiasmo que nos levam a fazer o melhor e dar vida nova a tudo que nos cerca, mudando a nossa realidade e a de todos os que estão à nossa volta.
Há alguns anos eu estava a caminho de uma palestra que incluía o tema “gratidão” e, no caminho para o local da palestra passei em frente a um albergue onde havia uma fila de pessoas que esperavam para ganhar um prato de comida e um cantinho pra dormir, e algumas delas estavam conversando, brincando e sorrindo. Imediatamente pensei: “Nessa fila certamente existem pessoas muito mais gratas à vida do que eu!”, e me veio à mente a frase que ouvi de um grande amigo: “Nós precisamos parar de reclamar pelo que não temos, e começar a agradecer por aquilo que temos!”.
De todos os sentimentos humanos, talvez a gratidão seja o mais efêmero. Creio que isso acontece porque confundimos o ato de “agradecer”, algo que fazemos por pequenos serviços cotidianos que recebemos, com “ser grato”, viver em estado de gratidão, algo que vai muito além disso.
Assim como a maioria das coisas na vida, gratidão é uma escolha. Quando somos sinceramente gratos pelo que temos, nos sentimos mais energizados, positivos, inspirados e entusiasmados. Olhamos o mundo sob uma perspectiva muito mais positiva, passamos a enxergar oportunidades no lugar de problemas, nos transformamos, e transformamos aquilo que está à nossa volta.
E esse entusiasmo, palavra que vem do grego “en-theos-asm” e que significa “sopro de Deus dentro”, é nossa principal fonte de energia motivacional, capaz de nos impulsionar com paixão e força criadora em direção aos nossos sonhos, ainda que as condições não sejam as melhores. Por isso, o sucesso e o êxito estão, na maioria das vezes, mais relacionados ao nível de entusiasmo das pessoas do que à sua capacitação técnica ou à abundância de recursos.
Quando existe entusiasmo, mesmo as tarefas mais chatas e difíceis são realizadas com empenho, dedicação e alegria. O entusiasmo inspira credibilidade, faz crescer a força de vontade, ajuda a renovar as forças e faz-nos ver a derrota como uma nova oportunidade para recomeçar e fazer melhor.
E então, como anda o seu nível de gratidão e entusiasmo?

Abraços,
Marco Fabossi

Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

terça-feira, 13 de junho de 2017

A Atitude é Tudo; ou Nada!

atitudepositiva  Steve Fosset foi o primeiro homem a circunavegar o planeta em um balão de ar quente. Em uma de suas tentativas, em 1997, ao atravessar o Oceano Atlântico, ventos fortes o levaram a uma altura de 7,5 mil metros em direção ao norte da África, para a Líbia, que não havia permitido que Fosset sobrevoasse seu espaço aéreo, podendo inclusive abater seu balão a qualquer momento, se desejasse.
A única maneira de um balão de ar quente mudar de direção é ajustando sua altitude. Ao liberar gás hélio e descer a uma altitude menor, é possível pegar outra corrente de vento, em outra direção. Se esquentar um pouco mais, é possível alcançar maior altitude com o mesmo objetivo: encontrar outra corrente de vento que sopre em outra direção.
Fosset decidiu liberar gás hélio do balão, desceu 2 mil metros e pegou uma corrente de ar que o levou para fora do espaço aéreo da Líbia. Quando percebeu que estava seguro, esquentou novamente o balão, subiu 3 mil metros e então pegou outra corrente de vento que o colocou novamente no curso.
Assim como a mudança altitude tem a capacidade de mudar a direção de um balão, a mudança de atitude têm o poder de mudar a direção da sua vida.
Nós que vivemos nos campos de concentração nazistas naquela época, nos lembramos daqueles que viveram ao nosso lado, reconfortando os outros, e abrindo mão do último pedaço de pão que tinham a sua disposição. Talvez essas pessoas tenham sido poucas, mas elas ofereceram o número suficiente de provas de que tudo pode ser tirado de um ser humano, menos uma coisa: a possibilidade de escolher qual será a sua atitude não importa as circunstâncias que esteja vivendo”. Viktor E. Frankl
Uma das maiores riquezas do ser humano é o livre arbítrio, a liberdade de escolher suas atitudes, independentemente dos estímulos que recebe, porque são essas escolhas que determinarão a sua qualidade de vida e a sua felicidade.
Em outras palavras, a qualidade de vida, o bom humor e a felicidade estão muito mais relacionadas às suas atitudes do que àquilo que acontece ao seu redor. As pessoas tentarão influenciar suas escolhas, mas elas continuam sendo suas e, só você pode decidir sobre suas atitudes.
Duas pessoas percebem um mesmo problema na empresa; uma escolhe espalhar reclamações pelos corredores e bastidores da empresa, enquanto a outra procura a pessoa diretamente envolvida no problema para conversar sobre como pode ajudar a resolvê-lo. A situação é a mesma, mas as escolhas e atitudes são completamente diferentes, percebe?
Atitudes positivas podem transformar uma pessoa, uma vida, uma família, um negócio, um ambiente, uma empresa, um país e até o mundo. Veja, por exemplo, os benefícios que uma atitude positiva e bem humorada pode trazer ao ambiente corporativo:
  • Criatividade e inovação: Pesquisa da HBR (Harvard Business Review) comprovou que a felicidade no trabalho proporciona 300% mais de inovação;
  • Impacto na Produtividade: Pesquisa HayGroup mostra que trabalhadores mais felizes são até 43% mais produtivos;
  • Absenteísmo: a Forbes divulgou uma diminuição de 66% em licença médica de pessoas felizes e bem humoradas no trabalho;
  • Tensão e o Estresse: a HBR (Harvard Business Review) destacou que pessoas felizes sofrem 125% menos o burnout (esgotamento físico e mental);
  • Atração e Retenção de Talentos: o Instituto Gallup demonstra que a Felicidade no trabalho reduz o Turnover em 51%.
Assim como acontece com a maioria das pessoas, inclusive comigo, pode ser que existam situações em que você, por algum motivo, tenha escolhido atitudes das quais não se orgulha, ou que tenham trazido resultados insatisfatórios. Se é assim, a grande notícia é que a melhor escolha que você pode fazer é aquela que ainda não fez, portanto, aproveite o seu livre-arbítrio para fazê-la com sabedoria.
Lembre-se, a atitude é tudo; ou nada!

Um Grande Abraço,
Marco Fabossi

Fonte:  http://www.blogdofabossi.com.br

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Cada Problema é um Professor

  As duas crianças trabalhavam muito na construção daquele castelo de areia com torres, passarelas e passagens internas. Quando estavam quase finalizando o projeto, veio uma onda e destruiu tudo, reduzindo o castelo a um monte de areia e espuma.
Depois de tanto esforço e cuidado, achei que as crianças iriam cair no choro, mas em vez disso, elas correram para a praia, fugindo da água, rindo, de mãos dadas e, imediatamente, começaram a construir um novo castelo.

Tenho um amigo muito especial chamado Paulinho, que diz: “Cada problema é um professor. A única coisa que mudou é que antes vinha o aprendizado e depois a prova, e agora vem a prova e depois o aprendizado”.
Eu acredito que existem apenas três fatos conclusivos em relação à nossa vida aqui na terra: que nascemos, que o tempo vai passar, e que um dia vamos morrer. Consequentemente, todas as outras coisas são inconclusivas, ou seja, elas são incapazes de transportar ou determinar qualquer resultado em si mesmas.
Apesar disso, nós desenvolvemos uma enorme capacidade de torna-las conclusivas, classificando-as entre “coisas boas” e “coisas ruins” e, consequentemente, reagindo a elas de acordo com essa classificação. A perda de um emprego, uma decepção, uma doença, a demissão de um funcionário ou uma separação, por exemplo, são adversidades e, portanto, são “ruins”. Será mesmo?
A adversidade, dependendo da maneira como reagimos, pode tornar-se tanto um problema como um professor. Talvez não consigamos impedir que elas aconteçam, mas podemos escolher se vamos reclamar ou desistir, ou se vamos encará-la como um desafio, persistir em direção aos nossos sonhos, dar o nosso melhor para superá-la e então aprender com ela, já que essa capacidade de superar adversidades, ao que chamamos resiliência, é uma das competências mais importantes para o ser humano, porque nos ajuda a descobrir que já temos dentro de nós os recursos que necessitamos para lidar com qualquer situação, e quanto mais os utilizamos, mais fortes e autoconfiantes nos tornamos.
Não costumo fazer isso, mas hoje quero propor-lhe um desafio: Se você é humano como eu, é provável que esteja passando por alguma adversidade. Portanto, quero convidá-lo a encará-la como uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento; em vez de ficar se perguntando: “Por que isso aconteceu? Por que comigo? O que eu fiz pra merecer isso?”, encare-a como uma oportunidade e pergunte-se: “O que eu posso fazer para superar essa adversidade? O que eu posso aprender com ela?”, e então aja neste sentido. Observe os resultados e depois me conta se fez algum sentido pra você.

Um Grande Abraço,

Marco Fabossi

Fonte:  http://www.blogdofabossi.com.br

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Deixe a história pra lá

  Dois patos, depois de um confronto, que nunca demora muito, separam-se e afastam-se em direções opostas. Em seguida, cada um deles bate as asas vigorosamente algumas vezes para liberar o excesso de energia acumulada durante o confronto. Depois disso, eles continuam nadando em paz, como se nada tivesse acontecido.
Imagine como a vida do pato seria problemática se ele pensasse como o ser humano. Ele conservaria o confronto vivo em seu pensamento e criaria suas próprias histórias, que provavelmente seriam mais ou menos assim: “Não acredito no que ele acabou de fazer. Faltou pouco pra ele me agredir. Quem ele pensa que é? O dono do lago? Ele não tem consideração pelo meu espaço. Nunca mais vou confiar nele! Tenho certeza que ele fará isso novamente só pra me aborrecer! Certamente ele já está tramando alguma coisa, mas eu não vou suportar isso de novo. Vou ensinar a ele uma lição que ele nunca mais vai esquecer!”.
É assim que a maioria das pessoas vive na maior parte do tempo, criando suas próprias histórias, uma atrás da outra, falando sobre elas por dias, meses e até anos, criando pensamentos, sentimentos e emoções que alimentam o ego, mas enfraquecem a alma, os sonhos, os objetivos, os relacionamentos, enfim, enfraquecem a vida.
Conheço pessoas que decidiram abrir mão de novos relacionamentos por se decepcionarem com experiências do passado. Algumas deixaram de relacionar-se com pessoas queridas por besteiras, e outras desistiram de seus sonhos por causa de insucessos ao longo da jornada. Egos feridos que continuam revivendo “a velha história” e ampliando as possibilidades de que o seu futuro se transforme num enorme passado.
Lembro-me que no dia seguinte à morte de Carlos Alberto Torres, o “Capita”, ao cumprimentar um participante num treinamento de liderança, perguntei-lhe: “Como estão as coisas?”, e ele respondeu: “Ah, tenho muitas coisas pra resolver, mas sou agradecido por poder levantar da cama e ter a oportunidade trabalhar nelas. O Carlos Alberto, infelizmente, já não tem essa oportunidade”. Simples, mas verdadeiro: Cada novo minuto é um presente!
A natureza, incluindo os animais, tem importantes lições a nos ensinar, e a lição do pato é a seguinte: “Bata suas asas! Deixe a história pra lá! E volte para o lugar mais importante da sua vida: o momento presente!”.
Por isso, aprenda com o pato: Deixe a história pra lá, e viva o presente que você recebe todos os dias quando abre os seus olhos, e construa uma nova história!
Inspirado em textos do Livro “Um Mundo Novo” de Eckhart Tolle

Um Grande Abraço,

Marco Fabossi

Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

quarta-feira, 7 de junho de 2017

O agora é um presente

  Um problema cerebral fazia com que ele perdesse grande parte de sua memória e a solução apresentada pelo neurologista era sumária: uma intervenção cirúrgica. Porém, o médico o alertou:
– A cirurgia reverterá integralmente o quadro e você terá a sua memória restabelecida, mas devo alertá-lo para o risco, que é grande, de você perder a visão.
Após alguns segundos de silêncio, o médico então lhe perguntou:
– Qual dos dois é mais importante pra você preservar: A visão ou a memória?
Sem deixar de olhar para o médico, ele respondeu com o sorriso de quem havia tomado a melhor decisão e disse:
– Doutor, eu prefiro preservar a minha visão. Prefiro enxergar e desfrutar do presente, do momento que estou vivendo agora, a me lembrar daquilo que já passou.

Segundo pesquisa recente realizada pela Universidade de Harvard, passamos cerca de 47% do seu tempo pensando em coisas que não estão relacionadas ao presente, ou seja, praticamente durante metade do tempo, nós abandonamos o momento mais precioso da vida, o agora (e por isso o chamamos de presente) e nos transportamos virtualmente para outros lugares ou situações.
Independentemente de quão bom ou ruim tenha sido o seu passado, agora ele não passa de uma velha história. Ele pode até servir de base, aprendizado e incentivo para o seu presente e futuro, mas agora é apenas passado; você já não vive mais nele e tampouco conseguirá mudar o que nele aconteceu. As conquistas, metas atingidas, acertos, formações, promoções, aquisições, momentos de extrema felicidade, enfim, tudo isso já aconteceu. Assim como as decepções, angústias, erros e perdas. Isso tudo é passado.
Planejar o futuro é sem dúvida muito importante, mas embora os objetivos proporcionem uma importante direção e uma maneira de focalizar naquilo que queremos alcançar, precisamos nos empenhar constantemente em viver cada momento em sua plenitude, porque quando deixamos que as lembranças do passado ou as expectativas do futuro ocupem a maior parte do nosso presente, perdemos a chance de ter uma conversa sincera, profunda e agradável, permitimos que o alerta do celular nos transporte pra fora de um momento de brincadeira com os filhos, conversamos virtualmente com o mundo, mas desprezamos as pessoas ao nosso redor na mesa de um restaurante, nos distraímos com o aviso de nova mensagem de e-mail aparecendo na tela do computador, e nos “ausentamos” da conversa com a pessoa mais importante da nossa vida: aquela que está a nossa frente agora.
E como consequência, chegamos ao final do dia, do mês, do ano, e pensamos: “Poxa, como esse ano passou rápido!”. Desculpe decepcioná-lo, mas isso não é culpa do tempo; ele continua andando no mesmo ritmo, porém nós, pelo simples fato de não estarmos presentes no agora, deixamos de registrar esses momentos preciosos em nossa memória de longo prazo, vamos jogando o presente no lixo, e ficamos com a sensação de que o tempo passa rápido demais.
Por isso, se quisermos buscar mais equilíbrio nessa relação passado, presente e futuro, precisamos enxergar o passado como aprendizado, o futuro como balizador na tomada de decisões, e o presente para viver e desfrutar ao máximo daquilo que estamos fazendo agora.
Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver”. (Dalai Lama)

Texto Inspirado numa conversa que tive com o amigo Rodrigo de los Reyes, Trainer da Crescimentum

Um Grande Abraço,

Marco Fabossi

terça-feira, 6 de junho de 2017

A borboleta

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Um homem observava um casulo por várias horas, vendo a borboleta se esforçando para fazer com que seu corpo passasse através de um pequeno buraco.
Então parecia que ela havia parado de fazer qualquer progresso.
Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais. Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a qualquer momento.
Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que a natureza fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida.
Se passássemos esta nossa vida sem quaisquer obstáculos, nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido.
Eu quis Força… E recebi Dificuldades para me fazer forte.
Eu quis Sabedoria… E recebi Problemas para resolver.
Eu quis Prosperidade… E recebi Cérebro e Músculos para trabalhar.
Eu quis Coragem… E recebi Perigo para superar.
Eu quis Amor… E recebi pessoas com Problemas para ajudar.
Eu quis Favores… E recebi Oportunidades.
Eu não tive nada do que quis… Mas eu recebi tudo de que precisava.

Autor desconhecido

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Atreva-se a ser

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Quando um novo dia começa, se atreva a sorrir com gratidão.
Quando houver trevas, se atreva a ser o primeiro a brilhar uma luz.
Quando há injustiça, se atreva a ser o primeiro a condená-la.
Quando algo parece difícil, se atreva a fazê-lo de qualquer maneira.
Quando a vida parece te botar pra baixo, se atreva a lutar de volta.
Quando parece não haver nenhuma esperança, se atreva a encontrar alguma. Quando você está se sentindo cansado, se atreva a continuar.
Quando os tempos são duros, se atreva a ser mais duro.
Quando o amor te machuca, se atreva a amar novamente.
Quando alguém está sofrendo, se atreva a ajudá-lo a curar.
Quando outro se perde, se atreva a ajudá-lo a encontrar o caminho.
Quando um amigo cai, se atreva a ser o primeiro a estender a mão.
Quando você se cruzar com outra pessoa, se atreva a fazê-la sorrir.
Quando você se sentir bem, se atreva a ajudar alguém a se sentir bem também. Quando o dia terminar, se atreva a sentir que fez o seu melhor.
Atreva-se a ser o melhor que puder,
Em todos os momentos,
Atreva-se a ser!

Steve Maraboli

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Prometa a si mesmo:

Resultado de imagem para motivacao seja forte

Ser tão forte que nada poderá perturbar a paz da sua mente.
Falar de saúde, felicidade e prosperidade a todas as pessoas que encontrar.
Fazer com que todos os amigos sintam que há algo de valor dentro deles.
Olhar o lado positivo de tudo e fazer o seu otimismo se tornar real.
Pensar somente o melhor, trabalhar apenas para o melhor e esperar apenas o melhor.
Ser tão entusiasmado com o sucesso dos outros quanto você é entusiasmado com o seu próprio sucesso.
Esquecer os erros do passado e insistir para conseguir grandes realizações no futuro.
Usar expressões de alegria todo o tempo e sorrir para toda a criatura viva que encontrar.
Usar todo o seu tempo para melhorar a si mesmo, a fim de não ter nenhum tempo para criticar os outros.
Ser grande demais para se preocupar, nobre demais para ter raiva, forte demais para ter medo, e feliz demais para permitir a presença de problemas.
Pensar bem de si mesmo e proclamar este fato ao mundo, não em palavras barulhentas, mas em grandes ações.
Viver na fé de que o mundo inteiro está do seu lado, sendo fiel ao que há de melhor em você.

(Tradução de Tânia Resende)
Christian D. Larson