segunda-feira, 12 de junho de 2017

Cada Problema é um Professor

  As duas crianças trabalhavam muito na construção daquele castelo de areia com torres, passarelas e passagens internas. Quando estavam quase finalizando o projeto, veio uma onda e destruiu tudo, reduzindo o castelo a um monte de areia e espuma.
Depois de tanto esforço e cuidado, achei que as crianças iriam cair no choro, mas em vez disso, elas correram para a praia, fugindo da água, rindo, de mãos dadas e, imediatamente, começaram a construir um novo castelo.

Tenho um amigo muito especial chamado Paulinho, que diz: “Cada problema é um professor. A única coisa que mudou é que antes vinha o aprendizado e depois a prova, e agora vem a prova e depois o aprendizado”.
Eu acredito que existem apenas três fatos conclusivos em relação à nossa vida aqui na terra: que nascemos, que o tempo vai passar, e que um dia vamos morrer. Consequentemente, todas as outras coisas são inconclusivas, ou seja, elas são incapazes de transportar ou determinar qualquer resultado em si mesmas.
Apesar disso, nós desenvolvemos uma enorme capacidade de torna-las conclusivas, classificando-as entre “coisas boas” e “coisas ruins” e, consequentemente, reagindo a elas de acordo com essa classificação. A perda de um emprego, uma decepção, uma doença, a demissão de um funcionário ou uma separação, por exemplo, são adversidades e, portanto, são “ruins”. Será mesmo?
A adversidade, dependendo da maneira como reagimos, pode tornar-se tanto um problema como um professor. Talvez não consigamos impedir que elas aconteçam, mas podemos escolher se vamos reclamar ou desistir, ou se vamos encará-la como um desafio, persistir em direção aos nossos sonhos, dar o nosso melhor para superá-la e então aprender com ela, já que essa capacidade de superar adversidades, ao que chamamos resiliência, é uma das competências mais importantes para o ser humano, porque nos ajuda a descobrir que já temos dentro de nós os recursos que necessitamos para lidar com qualquer situação, e quanto mais os utilizamos, mais fortes e autoconfiantes nos tornamos.
Não costumo fazer isso, mas hoje quero propor-lhe um desafio: Se você é humano como eu, é provável que esteja passando por alguma adversidade. Portanto, quero convidá-lo a encará-la como uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento; em vez de ficar se perguntando: “Por que isso aconteceu? Por que comigo? O que eu fiz pra merecer isso?”, encare-a como uma oportunidade e pergunte-se: “O que eu posso fazer para superar essa adversidade? O que eu posso aprender com ela?”, e então aja neste sentido. Observe os resultados e depois me conta se fez algum sentido pra você.

Um Grande Abraço,

Marco Fabossi

Fonte:  http://www.blogdofabossi.com.br

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