sexta-feira, 28 de julho de 2017

Crise

Certo homem vivia à beira de uma estrada vendendo cachorro-quente.
Ele não ouvia bem, por isso não tinha rádio. Tinha também problemas com os olhos, por isso não lia jornais. Mas ele vendia bons cachorros-quentes.
Ele colocava cartazes pela estrada fazendo propaganda da qualidade dos cachorros-quentes. Ficava à beira da estrada, oferecia o seu produto em voz alta, e o povo comprava.
Com o passar do tempo, as vendas aumentaram. Então comprou um fogão maior para atender os clientes, e o negócio prosperava. Assim, ele conseguiu dar boa escola ao filho, que foi estudar na capital.
Finalmente, o filho, já formado, voltou para casa pra ajudar o pai, e logo no primeiro dia lhe disse:
– Pai, então você não ouve rádio? Você não lê jornais? Há uma grande crise no mundo, e a situação aqui no país é ainda pior. Tudo “está indo pro vinagre!”.
E o pai pensou:
– Bem, meu filho estudou, lê jornais, ouve rádio, e só pode estar com a razão.
O pai então, foi diminuindo as compras de salsicha e pão.
Tirou os cartazes de propaganda.
Já não mais forçava as vendas em voz alta, abatido pelas notícias de crise.
As vendas foram caindo.
Depois de algum tempo, o pai disse ao filho:
– Filho, você estava certo, nós certamente estamos no meio de uma grande crise…

Se você acredita que algo pode dar certo, com fé, esforço e perseverança, com certeza dará. Mas, se você se deixar influenciar por maus pensamentos e acreditar somente nas “más noticias”, a probabilidade de tudo dar errado é infinitamente maior.
Acredite em sua capacidade. Crie um padrão de pensamento positivo e siga sempre em frente, e nenhuma crise vai te alcançar.
Se você sempre faz o que sempre fez, então vai sempre alcançar o que sempre alcançou.


Um grande abraço.

Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Felicidade

felicidade Quando eu era um calouro na escola, eu vi um garoto da minha sala caminhando para casa depois da aula. Seu nome era Kyle. Ele carregava muitos livros, e eu pensei:
– Poxa, por que alguém iria levar para casa todos os seus livros numa sexta-feira? Esse cara deve mesmo ser um C.D.F.
Como eu já tinha meus planos para o final de semana, não dei muita atenção àquele garoto, mas percebi um grupo de garotos correndo em sua direção. Eles o atropelaram, e derrubaram todos os seus livros e também seus óculos.
Kyle ergueu o rosto e eu pude notar uma profunda tristeza em seus olhos. Eu corri até ele enquanto ele engatinhava, procurando por seus óculos, e pude ver algumas lágrimas em seus olhos. Enquanto eu lhe entregava os óculos, lhe disse:
– Aqueles caras são uns babacas. Eles realmente deviam arrumar o que fazer.
Ele olhou para mim e apenas disse:
– Muito obrigado!
Mas havia um grande sorriso em seu rosto. Era um daqueles sorrisos que realmente demonstram gratidão. Eu então o ajudei a apanhar seus livros, perguntei onde ele morava, e o acompanhei até a sua casa, que por coincidência era perto da minha.
Nós conversamos por todo o caminho de volta para casa, e Kyle se revelou um garoto bem legal. Eu o convidei para jogar futebol no sábado com meus amigos, e ele aceitou. Nós ficamos juntos por todo o final de semana e quanto mais eu conhecia Kyle, mais gostava dele. E meus amigos pensavam da mesma forma.
Chegou a Segunda-Feira, e lá estava o Kyle com aquela quantidade imensa de livros outra vez. Eu o parei e disse:
– Poxa, você vai ficar musculoso carregando esta pilha de livros assim todos os dias!
Ele simplesmente riu e me entregou metade dos livros. Pelos próximos quatro anos Kyle e eu nos tornamos os melhores amigos. Quando estávamos nos formando começamos a pensar na Faculdade, e decidimos ir para lugares diferentes. Eu sabia que seríamos sempre amigos, que a distância nunca seria um problema. Ele seria médico, e eu ia tentar uma bolsa escolar no time de futebol.
Kyle era o orador oficial de nossa turma, e no dia da Formatura ele estava um pouco nervoso, então eu dei um tapinha em suas costas e disse:
– Ei garotão, você vai se sair bem !
Ele olhou pra mim com aquele mesmo olhar de gratidão, sorriu e disse:
– Valeu.
Em seguida ele subiu no palco, limpou a garganta e começou o discurso:
– A Formatura é uma época para agradecermos àqueles que nos ajudaram durante estes anos duros. Nossos pais, professores, irmãos, mas principalmente aos seus amigos. Quero lhes dizer que ser um verdadeiro amigo para alguém é o melhor presente que podemos dar a alguém. Permita-me contar-lhes uma história…
Eu olhei para o meu amigo sem conseguir acreditar na história que ele contava sobre o primeiro dia em que nos conhecemos. Ele havia planejado se matar naquele final de semana. Ele contou a todos como havia esvaziado seu armário na escola, para que sua mãe não tivesse que fazer isso depois que ele morresse, e por isso estava levando todos os seus livros para casa.
Ele olhou diretamente nos meus olhos e disse:
– Felizmente eu fui salvo. Meu amigo me salvou de fazer algo inominável.
Eu observava o nó na garganta em todos na platéia enquanto aquele rapaz popular e bonito contava a todos sobre aquele seu momento de fraqueza. Seus pais olharam para mim sorrindo com aquela mesma gratidão.
Até aquele momento eu jamais havia me dado conta da profundidade do sorriso que ele havia me dado naquele dia.
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Estamos sempre tão ocupados com nossos próprios problemas, que quase não temos tempo para perceber as necessidades dos outros, não é mesmo? E não estou apenas falando daqueles que casualmente encontramos nos semáforos, nas esquinas ou nas calçadas, mas principalmente dos que estão ao nosso redor; em casa, no trabalho, na escola, enfim, os mais próximos.
Um pequeno gesto de atenção, de amor, de carinho, pode mudar a vida de uma pessoa pra sempre. Um sorriso, um abraço, uma palavra, um olhar, não nos custam nada, mas têm valor inestimável para quem os recebe.
O segredo da felicidade está em fazer os outros felizes.
 
Um grande abraço,
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Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Fazendo a diferença


Juan Mann é australiano e viveu em Londres por alguns anos tentando dar certo na vida por lá. Depois de se desiludir e fracassar em tudo que tentou fazer e ser abandonado pela noiva, Juan decidiu voltar para a Austrália.
Numa noite solitária, Juan resolveu ir a uma festa e algo mágico aconteceu. Um estranho veio até ele e lhe deu um abraço; um abraço que lhe arrancou da solidão. Por um breve momento ele se sentiu “conectado” com o mundo à sua volta, e uma idéia “estranha” surgiu a partir daquele abraço. Ele decidiu dar “abraços grátis” para estranhos no shopping! Ele começou a andar pelo shopping com um cartaz com as palavras “Free hugs” (Abraços grátis)!
As pessoas passavam por ele fazendo caras estranhas, mantendo distância, até que alguns “corajosos” começaram a se aproximar e reclamar os abraços oferecidos. Ao serem abraçadas as pessoas saiam sorrindo, energizadas pela experiência inusitada. Aos poucos, as pessoas começavam a se abraçar umas as outras ao redor de Juan. As pessoas que freqüentavam e trabalhavam no shopping começaram a se sentir mais alegres em seu dia-a-dia.
Toda quinta-feira, Juan estava no mesmo lugar no mesmo shopping. Logo, os abraçam se tornaram um ritual semanal para muitos que freqüentavam e trabalhavam por lá. Uma das pessoas que aceitou ser abraçado por Juan era Shimon Moore, que era membro de uma banda chamada Sick Puppies, que estava buscando patrocínio para seu primeiro disco. Por conta própria, Shimon começou a filmar Juan dando seus abraços durante dois meses.
Com o passar do tempo, porém, a vida continuou e Shimon se mudou para Los Angeles com sua banda procurando por uma chance real no mercado da música. Juan continuou em Sydney, e depois de um tempo, sua avó faleceu, e ao saber do fato, Shimon quis fazer algo por Juan, e editou os vídeos dos registros dos abraços em Sydney e fez uma montagem colocando uma das músicas de sua banda de fundo chamada “All the Same” (Todos Iguais). Shimon então enviou para Juan um CD com o vídeo e a mensagem: “Este é quem você é”.
Mas além de enviar o vídeo a Juan, Shimon e sua banda decidiram colocar o vídeo no YouTube, e em 3  dias o vídeo já havia sido visto por 250.000 pessoas, sendo colocado em evidência na primeira página do site. O que aconteceu a seguir foi tão inesperado e mágico como o primeiro abraço que Juan recebeu naquela festa:
Um produtor do programa Good Morning America viu o vídeo no YouTube. Uma audiência de mais de 50 milhões de pessoas assistiu ao vídeo de Juan e seus abraços que foi transmitido em cadeia nacional nos Estados Unidos. Um produtor do programa de Oprah Winfrey assistiu ao vídeo e convidou Juan para aparecer no programa. O estudante colegial Yu Tzy-wei viu Juan no programa de Oprah e revolveu começar uma campanha similar em Taiwan. Campanhas de abraços gratuitos começaram a surgir em lugares como França, Alemanha, Itália, Brasil, Bélgica, Grécia, Suíça, Inglaterra, Estados Unidos, Dinamarca e Espanha. Na França, o governo resolveu usar a idéia para combater o preconceito contra portadores do HIV incentivando campanhas de abraços gratuitos.
Por fim, a banda de Shimon conseguiu um contrato milionário com uma gravadora.
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Na verdade, nem Juan, nem Shimon, nem ninguém saberá ao certo a magnitude do impacto das campanhas de abraços. Jamais saberemos se alguém que estava à beira do suicídio foi salvo por um desses abraços, ou se alguém coberto de ódio mudou seu padrão ao seu abraçado e como consequência evitou um desastre que ocorreria se continuasse com os mesmos pensamentos; jamais saberemos se alguém que estava prestes a terminar um relacionamento mudou de idéia ao ser abraçado.
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O que sabemos, com certeza, é que quem quer que tenha sido abraçado por Juan ou por alguém conduzindo uma campanha similar, foi impactado positivamente. O que sabemos é que uma idéia simples e até boba para alguns, correu o mundo melhorando o humor e bem estar de milhões de pessoas. O que sabemos na verdade, é que pequenos gestos podem fazer a grande diferença, portanto, façamos a nossa parte!

Um grande abraço,
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Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

domingo, 23 de julho de 2017

A Vida é Simples

Sherlock Holmes e seu inseparável companheiro Dr. Watson decidiram acampar, e assim que chegaram ao local combinado, montaram sua barraca e, depois de uma boa refeição acompanhada de uma garrafa de vinho, cansados da viagem, deitam-se para dormir.
Algumas horas depois, Holmes acorda e cutuca seu fiel amigo:
– Meu caro Watson, olhe para cima e diga-me o que vê.
Watson responde:
– Vejo milhares e milhares de estrelas.
Holmes então pergunta:
– E o que isso significa?
Watson pondera por alguns instantes, e responde:
– Astronomicamente, significa que há milhares e milhares de galáxias e, potencialmente, bilhões de planetas. Astrologicamente, observo que Saturno está em Leão e teremos um dia de sorte. Temporariamente, deduzo que são aproximadamente 03h15min pela altura em que se encontra a Estrela Polar. Teologicamente, posso ver que Deus é todo poderoso e somos pequenos e insignificantes. Meteorologicamente, suspeito que teremos um lindo dia amanhã. Correto?
Holmes fica em silêncio por alguns segundos, e então responde:
– Watson, isso significa apenas que alguém roubou nossa barraca!
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Verdade seja dita: A vida não é tão simples assim, mas nós geralmente a complicamos ainda mais!.


Um grande abraço,
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Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

sábado, 22 de julho de 2017

Deus colocou as melhores coisas da vida do outro lado do medo!

Então você toma alguns drinks com seus amigos e alguém fala "yeah, nós devíamos pular de paraquedas amanhã" e você responde "yeah! vamos pular de paraquedas amanhã". Todo mundo confirma com "yeah" yeah! yeah!"


E então naquela noite você está deitado na cama e fica aterrorizado. Você fica imaginando toda hora que está pulando de um avião. E você não entende por que faria isso.


Então você acorda no dia seguinte, vai para onde combinaram de se encontrar e todo mundo está lá. Você entra na van e fica pensando "ai meu Deus! ai meus Deus!". Seu estomago está ruim e você não consegue comer, mas você não quer ser o único cara que não pula desse avião.


Então você voa, sobe, sobe, sobe, sobe, até 4.200 metros e alguém abre a porta. Neste momento você percebe que nunca esteve em um avião com a porta aberta. Você está olhando para baixo, para a morte! E eles falam:

- "no três".

E eles falam:

- "um, dois..."

E ele te empurra no dois porque as pessoas se seguram no avião, no três. E você grita um imenso "aaaahhhhhhhhhh!"


Você cai para fora do avião e em um segundo percebe que é a experiência mais incrível da sua vida. Você está voando! Não há medo algum. Você percebe que o ponto de maior perigo é o ponto de menor medo.


É euforia! Por que você estava com medo na sua cama na noite anterior? Por que você precisa desse medo? Tudo até o momento do pulo, não tem razão nenhuma para ter medo. Isso apenas estraga seu dia.


Deus colocou as melhores coisas da vida do outro lado do medo. Do outro lado do seu pavor máximo. Lá estão todas as melhores coisas da vida.


Relato de Will Smith.

Um forte Abraço Sucesso Sempre!

Rubens Bitencourt

quinta-feira, 20 de julho de 2017

O Mosaico

Numa catedral, um artista apenas iniciava a pintura de um enorme mosaico, quando um turista que passava pelo local, vendo aquela enorme parede vazia, perguntou-lhe:
– Você não fica desanimado quando olha para todo este espaço que ainda falta pintar? Não fica ansioso para terminá-lo?
E o artista respondeu:
– Bem, eu sei o que posso fazer a cada dia. A cada manhã, eu marco a área que farei e não me permito preocupar com o espaço que falta. Eu assumo um dia de cada vez, e neste dia eu faço o meu melhor. Desta maneira, eu tenho total segurança de que o mosaico estará pronto no tempo certo.
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Assim também é o nosso futuro: como “uma enorme parede vazia a ser preenchida”. Um mosaico que muitas vezes deixa-nos tão preocupados, que nos leva a esquecer que o futuro não é um lugar para onde estamos indo, mas o lugar que estamos construindo, e que a sua construção depende do que fazemos no presente.
O nosso futuro está, sem dúvida, nas mãos de Deus, mas o que iremos colher será resultado daquilo que plantarmos hoje, portanto, não olhe apenas para a imensa parede vazia a sua frente; olhe para o dia de hoje, e faça o seu melhor em tudo aquilo que colocar as suas mãos.
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Um Grande Abraço,
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Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Última Página

Quando estiver lendo o seu jornal:
Não preste muita atenção na primeira página. Ali estão apenas as manchetes criadas para chamar a sua atenção, e também vender mais exemplares.
Tampouco leia a segunda página, porque ali estão as noticias sobre economia, que na sua maioria, são negativas, dizendo que a inflação vai subir, ou que uma provável crise se aproxima.
Ao chegar à terceira página, tampouco a leia. Provavelmente é a página que fala sobre política, e nela as notícias geralmente são vergonhosas e desanimadoras.
Em seguida, provavelmente vem a página de esportes, e se o seu time não está bem no campeonato, pule-a também.
Enfim, no final do jornal, você encontrará o obituário. Isso mesmo: a lista de falecimentos. Leia esta página com muita atenção, para ter certeza de que o seu nome não está escrito nela, e entender que aquelas pessoas já não podem amar, trabalhar, lutar, sorrir, ter amigos, e um monte de outras coisas que Deus, uma vez mais, está lhe dando a oportunidade de realizar.
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A vida é um presente que se renova todos os dias. Não desperdice a oportunidade de viver um novo dia intensamente. Faça o seu melhor em tudo o que colocar as suas mãos. Esta é a melhor maneira de retribuir Àquele que lhe deu este presente.
 
Um grande abraço,
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Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br
 

terça-feira, 18 de julho de 2017

A Outra Janela

A menina debruçada na janela, com lágrimas nos olhos pela perda de seu cãozinho de estimação, observava o jardineiro enterrar o corpo do amigo de tantas brincadeiras.
Seu avô, que a observava, aproximou-se, envolveu-a nos braços e lhe disse:
– Triste esta cena, não é mesmo?
A netinha então recostou sua cabeça no peito do avô e chorou. Assim que ela se acalmou, o avô tomou-a pela mão e a conduziu para uma janela localizada do outro lado da sala.  Abriu as cortinas, mostrou-lhe o jardim florido e perguntou-lhe carinhosamente:
– Lembra-se de que você me ajudou a plantar aquelas rosas amarelas? Era apenas um pequeno galho cheio de espinhos e, agora, veja como está lindo, carregado de flores perfumadas e botões como promessa de novas rosas.
A menina enxugou as lágrimas e abriu um largo sorriso, mostrando as abelhas que pousavam sobre as flores, e as borboletas que faziam festa entre umas e outras das tantas rosas de variadas cores que enfeitavam o jardim.
O avô então disse com afeto:
– Veja minha filha, a vida também nos oferece várias janelas. Quando o que vemos através de uma delas nos causa tristeza, sem que possamos alterar a situação, nos voltamos para outra e, certamente, iremos nos deparar com uma paisagem diferente. Tantos são os momentos de nossa existência, tantas as oportunidades de aprendizado que nos visitam no dia-a-dia, que não vale a pena ficar sofrendo diante de situações que não podemos alterar. São experiências valiosas da vida, das quais devemos tirar lições oportunas, sem, no entanto, nos deixar consumir pelo desespero e revolta que nos trazem infelicidade. Se a janela pela qual você está olhando mostra uma situação ruim, lembre-se de que existem outras janelas com paisagens repletas de promessas de melhores dias.

Uma das palavras mais cobiçadas em nossos dias é Equilíbrio. Viver com equilíbrio, na verdade, é uma escolha. Viver com equilíbrio é escolher o bom humor, que ativa o sistema imunológico, em vez do mau humor, que atrai doenças e afasta as pessoas. É escolher a gratidão ao invés da lamentação, porque ninguém suporta ficar muito tempo perto de uma pessoa que vive se lamentando da vida. É escolher viver o hoje ao invés de se prender ao passado ou viver preocupado com o amanhã. Viver com equilíbrio é escolher calma e tranquilidade ao invés do estresse e nervosismo. É escolher estar na correria do mundo, mas não trazer essa agitação para seu mundo e para o seu lar. É escolher a compreensão em vez do julgamento, o perdão ao invés da mágoa, a doçura ao invés da amargura e rispidez. É escolher ser feliz sem temer, de vez em quando, passar por momentos tristes em vez de ser triste e de vez quando passar por momentos felizes. É escolher olhar a situação de vários ângulos, e encontrar e preferir um ângulo positivo. É escolher levar alegria e amor aos outros. Viver com equilíbrio é escolher viver ao invés de simplesmente existir. Enfim, viver com equilíbrio é, muitas vezes, decidir olhar pela “outra janela”.

Um grande abraço,

Marco Fabossi
Fonte:  http://www.blogdofabossi.com.br

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Dê o Máximo de Si

Depois de quase doze meses de preparação, os jovens fuzileiros navais aguardavam ansiosamente pela entrevista final com o almirante que acontecia no último mês de treinamento.
Chegou o grande dia para o jovem Jimmy Carter, que no futuro se tornaria o presidente americano. Impecavelmente fardado, ele se dirige ao gabinete do almirante. Entra e fica em pé no meio da grande sala, quando o almirante inicia a entrevista:
– Jovem, como foi o treinamento para você?
– Excelente senhor – respondeu Jimmy.
– Quantos alunos serviram neste navio?
– Por volta de oitocentos jovens, senhor.
– Qual foi a sua classificação?
– Qüinquagésimo primeiro, senhor.
O almirante então comenta:
– Uma boa colocação!
Em seguida o almirante dirige-se à porta, e antes de sair faz uma pergunta:
– Você deu o máximo de si?
Jimmy refletiu por alguns segundos e respondeu:
– Não, senhor.
O almirante então sai da sala, mas volta, abre a porta e coloca somente a cabeça para dentro do ambiente, e faz uma última pergunta:
– E porque não?

Se estivéssemos chegando ao final do nosso aprendizado nesta vida, e Deus, o grande almirante, nos fizesse esta mesma pergunta: “- Você deu o máximo de si? Você fez o seu melhor?”, qual seria a resposta? Imagino que a grande maioria (e eu me incluo neste grupo) responderia o mesmo que Jimmy Carter: “- Não, Senhor”. Em seguida viria então a pergunta final: “- E porque não?”.
Ao olharmos para cada área de nossas vidas, para cada papel que exercemos no dia a dia, é bem provável que encontremos várias oportunidades de melhoria. É difícil saber quando atingiremos o “máximo”, porque quanto mais avançamos em sua direção, mais conscientes nos tornamos de que podemos fazer mais e melhor, portanto, “dar o máximo de si” é na verdade, o compromisso de fazer o que é certo, mesmo quando isso é difícil; de fazer o melhor, mesmo quando você não deseja fazê-lo, porque quando você faz desse compromisso uma rotina, suas ações se tornam seus hábitos que, com o tempo, se integram ao seu caráter e que, por fim, se tornam seu destino.
Então, porque não?


Um grande abraço,

Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

quarta-feira, 12 de julho de 2017

A porta

Há vários séculos, em tempos de guerras e conquistas, havia um rei que causava espanto pela forma que tratava os prisioneiros de guerra. Ele não os matava ou torturava, mas levava-os a uma grande sala onde num canto havia um grupo de arqueiros, e em outro canto uma imensa porta de ferro, na qual haviam figuras de caveiras cobertas por sangue.
Nesta sala ele os fazia ficar encostados na parede, e lhes dizia:
– Senhores, vocês podem escolher: serem meus escravos, tentar fugir e morrer pelas flechas de meus arqueiros, ou passar por aquela porta.
A maioria dos prisioneiros escolhia a escravidão, outros tentavam fugir e eram mortos pelos arqueiros, porém, nunca, qualquer um deles escolheu passar pela porta de ferro.
Ao término de uma das guerras, um soldado que por muito tempo servira o rei, lhe disse:
– Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?
– Diga, soldado.
– O que há de tão assustador atrás daquela porta?
– Abra e veja – respondeu o rei.
O soldado então abre a grande porta vagarosamente, e percebe que à medida que o faz, raios de sol vão adentrando e clareando o ambiente, e que quando aberta, levaria os prisioneiros à liberdade.
O soldado admirado, apenas olha para o rei que diz:
– Não se espante soldado; assim como Deus faz conosco, eu dava a eles o livre arbítrio para escolherem o que queriam para suas vidas, e muitos preferiam ser escravos ou até mesmo morrer, a arriscar abrir a porta.

O texto fala por si mesmo; apenas reflita sobre isso: O Ser humano não morre quando para de respirar, mas quando deixa de sonhar. Melhor é lamentar o que se fez, do que se arrepender por nunca ter tentado.

Um grande abraço,

Marco Fabossi
Fonte:  http://www.blogdofabossi.com.br

terça-feira, 11 de julho de 2017

Bom dia, como vai?

Certa feita, em um desses dias de caos nos aeroportos, depois de passar um bom tempo na fila do check-in, fui atendido por uma jovem que parecia não estar muito satisfeita.
Assim que cheguei ao balcão e percebi sua expressão, cumprimentei-a com um efusivo “Bom dia, como vai?” (como normalmente faço).
E passando os olhos por toda aquela confusão, respondeu com certo sarcasmo:
– Em relação a que?
E instintivamente eu lhe disse:
– Em relação às pessoas que estão desempregadas, que não têm onde morar, que não têm o que comer, que foram abandonadas, que não têm saúde para trabalhar, como vai?
Ela me olhou por alguns segundos, sorriu e respondeu:
– Estou muito bem. Obrigado por me lembrar disso.
A partir daquele momento aquela jovem mudou a sua forma de encarar o seu dia e toda aquela situação.
A vida é muito curta para ser pequena. Ainda que existam várias situações que nos desagradam, existem muitas outras que nos alegram, entre elas o fato de estarmos vivos, porque aqueles que já morreram são os únicos que não podem fazer mais nada por suas vidas. Se você está lendo este texto, você é um privilegiado.
A motivação é uma escolha. Estar motivado é escolher o bom humor, que ativa o sistema imunológico, em vez do mau humor, que atrai doenças e afasta as pessoas. É escolher a gratidão ao invés da lamentação, porque ninguém suporta ficar muito tempo perto de uma pessoa que vive se lamentando da vida. É escolher viver o hoje ao invés de se prender ao passado ou viver preocupado com o amanhã. Estar motivado é escolher calma e tranquilidade ao invés do estresse e nervosismo. É escolher estar na correria do mundo, mas não trazer essa agitação para seu mundo e para o seu lar. É escolher a compreensão em vez do julgamento, o perdão ao invés da mágoa, a doçura ao invés da amargura e rispidez. É escolher ser feliz sem temer, de vez em quando, passar por momentos tristes em vez de ser triste e de vez quando passar por momentos felizes. É escolher olhar a situação de vários ângulos, e encontrar e preferir um ângulo positivo. É escolher levar alegria e amor aos outros. Estar motivado é escolher viver com um propósito, ao invés de simplesmente existir.
Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte:  http://www.blogdofabossi.com.br

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Vencer ou Vencer

Ao aportar no país que buscava conquistar, o líder de uma importante expedição marítima disse a sua equipe:
– Retiremos dos navios tudo o que é essencial para realizarmos a nossa missão.
E juntos, rapidamente trouxeram para terra firme aquilo que necessitavam para seguir rumo à conquista daquelas terras.
Assim que finalizaram sua tarefa, aquele líder bradou aos seus soldados:
– Queimem os navios!
Assim o fizeram, e ainda enquanto os navios queimavam, aqueles homens marcharam em direção à realização de seu objetivo, que com muito esforço, determinação e coragem, se concretizou.

A mensagem que este líder transmitiu a seus soldados foi: “Não temos outra opção senão conquistar o nosso objetivo, e realizar o propósito para o qual fomos designados. Temos apenas duas opções: vencer ou vencer
Qual é o seu propósito de vida? O que você tem deixado de concreto para que o futuro seja melhor que o presente? Que impacto você tem gerado nas pessoas? Que tipo de influência tem deixado por onde passa? Qual é a marca que você tem deixado? Qual é a marca que você quer deixar? Não perca de vista o seu propósito, a sua missão de vida.
Que “navios” o(a) têm impedido de encarar de frente seus sonhos e projetos? Segurança, comodismo, decepções do passado, medo, conformismo? Não deixe pra depois; queime os seus navios e marche em direção aos seus sonhos. Cumpra o seu propósito de vida e deixe a sua marca. Prepare-se, tome as decisões que precisa tomar, tenha fé, siga em frente e conquiste o melhor de Deus pra sua vida!

Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte:  http://www.blogdofabossi.com.br

domingo, 9 de julho de 2017

O tesouro de Bresa

Houve outrora, na Babilônia, um pobre e modesto alfaiate chamado Enedim, homem inteligente e trabalhador, que não perdia a esperança de vir a ser riquíssimo. Como e onde, no entanto, encontrar um tesouro fabuloso e tornar-se, assim, rico e poderoso? Um dia, parou na porta de sua humilde casa um velho mercador da Fenícia, que vendia uma infinidade de objetos extravagantes. Por curiosidade, Enedim começou a examinar as bugigangas oferecidas, quando descobriu, entre elas, uma espécie de livro de muitas folhas, onde se viam caracteres estranhos e desconhecidos. Era uma preciosidade aquele livro, afirmava o mercador, e custava “apenas” três dinares.
Era muito dinheiro para o pobre alfaiate, razão pela qual o mercador concordou em vender-lhe o livro por apenas dois dinares.
Logo que ficou sozinho, Enedim tratou de examinar, sem demora, o bem que havia adquirido. E qual não foi sua surpresa quando conseguiu decifrar, na primeira página, a seguinte legenda: “O segredo do tesouro de Bresa”. Que tesouro seria esse? Enedim recordava vagamente de já ter ouvido qualquer referência a ele, mas não se lembrava onde, nem quando. Mais adiante decifrou: “O tesouro de Bresa, enterrado pelo gênio do mesmo nome entre as montanhas do Harbatol, foi ali esquecido, e ali se acha ainda, até que algum homem esforçado venha encontrá-lo”. Muito interessado, o esforçado tecelão dispôs-se a decifrar todas as páginas daquele livro, para apoderar-se de tão fabuloso tesouro. Mas, as primeiras páginas eram escritas em caracteres de vários povos, o que fez com que Enedim estudasse os hieróglifos egípcios, a língua dos gregos, os dialetos persas e o idioma dos judeus. Em função disso, ao final de três anos Enedim deixara a profissão de alfaiate e passara a ser o intérprete do rei, pois não havia na região ninguém que soubesse tantos idiomas estrangeiros.
Passou a ganhar mais e a viver em uma confortável casa.
Continuou a ler o livro, encontrou várias páginas cheias de cálculos, números e figuras. Para entender o que lia, estudou matemática com os calculistas da cidade e, em pouco tempo, tornou-se grande conhecedor das transformações aritméticas. Graças aos novos conhecimentos, calculou, desenhou e construiu uma grande ponte sobre o rio Eufrates, o que fez com que o rei o nomeasse prefeito. Ainda por força da leitura do livro, Enedim estudou profundamente as leis, cultura e princípios de seu país, sendo nomeado primeiro-ministro daquele reino, em decorrência de seu vasto conhecimento.
Passou a viver em suntuoso palácio e recebia visitas dos príncipes mais ricos e poderosos do mundo.
Graças ao seu trabalho e ao seu conhecimento, o reino progrediu rapidamente, trazendo riquezas e alegria para todo seu povo.
No entanto, ainda não conhecia qual era o segredo de Bresa, apesar de ter lido e relido todas as páginas do livro.
Certa vez, então, teve a oportunidade de questionar um venerando sacerdote a respeito daquele mistério, que sorrindo esclareceu:
– O tesouro de Bresa já está em seu poder, pois graças ao livro você adquiriu grande saber, que lhe proporcionou os invejáveis bens que possui. Afinal, Bresa é apenas um trocadilho para a palavra “saber”…

Profissionais que trabalham com desenvolvimento de pessoas, conhecem o conceito do CHA: Uma competência é formada por Conhecimento, Habilidade e Atitude. Conhecimento tem a ver com “saber”, habilidade com “saber fazer”, e atitude com “querer fazer”. Se apenas uma dessas três características for deixada de lado, é bem provável que uma competência não se estabeleça. Planejamento, por exemplo, é uma competência imprescindível para um bom gestor, concorda? Então você já tem conhecimento sobre isso. Você sabe planejar? Caso positivo, então também já tem habilidade, contudo ainda falta uma última pergunta: Você planeja seu orçamento, você planeja sua semana, você planeja sua carreira, você planeja suas atividades? Enfim, você planeja? Se sua resposta é não, então falta atitude para que o planejamento se torne uma competência.
O conhecimento é, sem dúvida, muito importante, porém, sem habilidade e atitude, nada acontece. Quantos de nós sabemos que atividade física regular é importante para melhorar a saúde, disposição e qualidade de vida? Quantos de nós têm habilidade para ao menos caminhar alguns minutos por dia? Contudo, quantos de nós tem a atitude de praticar atividade física regularmente? Se você pensou na desculpa da “falta de tempo”, por favor, apenas substitua-a por “falta de prioridade”.
O verdadeiro tesouro não está em adquirir “saber” apenas, mas em conquistar sabedoria. Sabedoria é ter a atitude de buscar conhecimento, desenvolver as habilidades necessárias, e colocá-las em prática. Só assim as coisas evoluem, porque não existe evolução sem mudança, e nem mudança sem conhecimento, habilidade e atitude


Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

sábado, 8 de julho de 2017

Ciclos

Havia um rei muito poderoso, que tinha tudo na vida, mas não tinha paz de espírito, por isso decidiu consultar os sábios do reino sobre como poderia conquistá-la. Os sábios então deram um anel ao rei, que deveria seguir algumas instruções para usá-lo: dentro do anel existe uma mensagem, mas o rei só deveria abrir o anel quando estivesse passando por um momento muito difícil, onde tudo estivesse dando errado, ou num momento muito feliz, quando as coisas estivessem muito bem.
Um dia o país entrou em guerra, perdeu, e a situação ficou terrível. Então o abriu o anel e leu a seguinte mensagem: “Isto também passará”. De súbito, o rei reflete e se tranqüiliza.
Algum tempo depois ele reúne seus exércitos e reconquista seu país. Há uma grande festa, o povo dança nas ruas e o rei está felicíssimo, chora de tanta alegria e, de repente, se lembra do anel, abre-o e lê a mensagem: “Isto também passará”. Novamente ele reflete, lembra dos momentos difíceis que também passaram, e sente uma profunda paz de espírito.

As coisas estão indo muito bem? Em algum momento não estarão tão bem assim. Estão muito ruins? Isso também passará, porque ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto, às vezes ganhamos e às vezes perdemos, e para que um novo capítulo comece, é preciso que o anterior termine.
Brian Dyson, ex-presidente da Coca-Cola, faz uma analogia interessante entre a vida e as cinco bolas. Viver é como fazer malabarismo com cinco bolas lançadas ao ar: Trabalho, família, saúde, amigos e espírito. O trabalho é uma bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para cima, mas as quatro outras são de vidro. Se caírem no chão, quebrarão e dificilmente voltarão ao estado normal, mesmo tendo seus pedaços juntados e colados, por isso:

  • Não diminua seu próprio valor, comparando-se com outras pessoas. Somos todos diferentes. Cada um de nós foi criado por Deus de maneira única e especial;
  • Não fixe seus objetivos com base no que os outros acham importante. Só você, com a ajuda de Deus, está em condições de escolher o que é melhor pra sua vida;
  • Dê valor e respeite as pessoas queridas (sua família, seus amigos, a pessoa amada). Apegue-se a elas como a própria vida. Sem elas a vida não tem sentido;
  • Não deixe que a vida escorra entre os dedos por viverem no passado ou no futuro. Se viver intensamente um dia de cada vez, viverá todos os dias de suas vidas;
  • Não desista quando ainda é capaz de um esforço a mais. Nada termina até o momento em que se deixa de tentar;
  • Não tema admitir que não é perfeito. Não tema enfrentar riscos. É correndo riscos que aprendemos a ser valentes;
  • Não exclua o amor de sua vida dizendo que não se pode encontrá-lo. A melhor forma de receber amor é dando amor. A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a si próprio. A melhor forma de manter o amor é dar-lhe asas;
  • Não corra tanto pela vida a ponto de esquecer onde estiver e para onde vai;
  • Não tenha medo de aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega facilmente.
  • Não use imprudentemente o tempo ou as palavras, pois não se pode recuperá-los;
  • Compartilhe todos os momentos e situações de suas vidas com Deus. Ele é e sempre será o seu melhor amigo.
A vida não é uma corrida, mas uma viagem que precisa ser desfrutada a cada passo.

Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Equilíbrio

Uma pessoa normal desce na estação do metrô de NY, vestindo jeans, camiseta e boné, coloca-se próximo à entrada, tira um violino da caixa e começa a tocar para a multidão que passa por ali, bem no horário do rush matinal. Durante os 45 minutos que tocou com entusiasmo, foi praticamente ignorado por todos aqueles que passavam ali.

Ninguém sabia, mas aquele era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares, e que alguns dias antes ele havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custavam 1.000 dólares.
A experiência, gravada em vídeo (que pode ser visto abaixo), mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, e completamente indiferentes ao espetáculo que a vida lhes proporcionava bem na frente de seus olhos. Pessoas distraídas com a vida.

Equilíbrio é uma das palavras mais cobiçadas em nossos dias, contudo, o que poucos percebem é que viver com equilíbrio é uma escolha; é escolher o bom humor, que ativa o sistema imunológico, em vez do mau humor, que atrai doenças e afasta as pessoas. É escolher a gratidão ao invés da lamentação, porque ninguém suporta ficar muito tempo perto de uma pessoa que vive se lamentando da vida. É escolher viver o hoje ao invés de se prender ao passado ou viver preocupado com o amanhã. Viver com equilíbrio é escolher a calma e a tranquilidade ao invés de estresse e nervosismo. É escolher estar na correria do mundo, mas não trazer essa agitação para seu mundo e para a sua vida. É escolher a compreensão em vez do julgamento, o perdão em vez da mágoa, a doçura em vez da amargura e rispidez. É escolher ser feliz, sem temer de vez em quando passar por momentos tristes, em vez de ser triste e de vez quando passar por momentos felizes. É escolher olhar a situação de vários ângulos, e encontrar e preferir um ângulo positivo. É escolher transmitir amor e alegria.
Viver com equilíbrio é escolher viver ao invés de simplesmente existir. Somos constantemente enredados e levados pela correria do dia a dia, deixando que o trabalho e os problemas nos envolvam a tal ponto que acabamos nos sentindo em meio a uma batalha, na qual o maior objetivo é sobreviver e não mais desfrutar das belezas que a vida nos proporciona. Experimente parar um pouquinho o que está fazendo, e olhe ao seu redor.
Deus nos criou para uma vida abundante, mas para isso precisamos alinhar valores, prioridades e atitudes, percebendo a importância da família, das pessoas e dos relacionamentos, porque no futuro, pouco vamos nos lembrar das coisas que fizemos, mas certamente nos lembraremos daqueles com quem convivemos e ajudamos a ter uma vida melhor por causa de nosso interesse e dedicação. E seguramente, também nos lembraremos daqueles que fizeram o mesmo por nós.



Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Padrão de vida

Um pequeno barco de peixes aporta numa vilazinha da costa mexicana. Um turista cumprimenta o pescador mexicano pela qualidade do pescado e pergunta:
– Quanto tempo você levou para pescar esta quantidade de peixes?
– Aproximadamente uma hora – respondeu o pescador.
– Bem, então por que você não ficou mais tempo no mar? Teria pescado muito mais peixes! – indagou o turista.
– Esta quantidade é suficiente para atender às minhas necessidades e de minha família.
– Mas o que você faz com o resto do seu tempo? – volta a perguntar o turista.
– Eu durmo um pouco mais, brinco com meus filhos e depois levo-os para a escola, converso com minha esposa, busco meus filhos na escola, me junto com os amigos, tocamos violão, cantamos umas músicas, depois volto para …
O turista interrompe o pescador, e diz:
– Eu tenho um MBA em Negócios e Inovação, e posso te ajudar. Passe mais tempo pescando todos os dias. Aí você pode vender todo o peixe extra que conseguir pescar. Com o dinheiro extra, você compra um barco maior. Com a receita extra que o barco maior vai lhe trazer, você pode comprar um segundo e um terceiro barco, e assim por diante até possuir uma frota de pesqueiros. Ao invés de vender seu peixe para um atravessador, negocie diretamente com as fábricas de beneficiamento ou quem sabe pode até abrir sua própria indústria de beneficiamento. Aí você pode deixar esta vila e ir morar na Cidade do México, Los Angeles ou até mesmo em Nova Iorque! De lá você toca seu imenso empreendimento!
– Quanto tempo isso iria levar? – perguntou o pescador.
– Uns vinte, quem sabe vinte e cinco anos – responde o turista.
– E depois?
– Depois? Aí é que começa a ficar bom – comenta o turista – quando seu negócio começar a crescer de verdade, você abre o capital na bolsa de valores e fica milionário!!!
– Milionário? Sério? E depois?
– Depois, você se aposenta e vai morar numa vilazinha da costa mexicana, dorme até tarde, pega uns peixinhos, curti a vida ao lado de sua esposa, brinca com seus filhos e passa as noites se divertindo com os amigos…
Vivemos tempos em que, para algumas pessoas – e pela minha experiência no convívio diário com profissionais das mais diversas áreas de atuação, eu diria que a maioria das pessoas – “ter” é mais importante do que “ser”. Eu já disse isso há algumas semanas atrás, mas quero repetir: Muitos dedicam grande parte de sua vida para melhorar o padrão de vida, e passam a viver uma vida sem padrão.
O mais interessante é que a principal justificativa para o ritmo louco de vida é o cuidado com a família, já que é preciso dar a melhor educação aos filhos, uma boa moradia, bons carros, bons restaurantes, casa na praia, casa de campo, viagens, etc. Não há dúvida que conquistar todas essas coisas é gratificante, contudo, ao torná-las nossa principal prioridade, trocamos o “ser” pelo “ter”, e mesmo que consigamos conquistá-las, perceberemos que valorizamos mais o destino do que a jornada, e que deixamos as coisas mais importantes pelo caminho: as pessoas.
Ontem finalizamos mais uma edição do Treinamento Líder do Futuro, e durante os depoimentos finais, um participante comentou:
– Eu nunca tive problemas para conquistar coisas. Eu pensava em fazer algo, comprar algo, viajar, ou qualquer outra coisa, e sempre dava um jeito de conseguir, mas só agora me dei conta de que eu nunca perguntei às pessoas que amo se isso era realmente importante pra elas. Na verdade, nunca parei para perguntar a elas sobre o que acham importante e o que gostariam de fazer. Perdi muito tempo, e também fiz com elas perdessem porque valorizei mais o destino do que a jornada. Agora é hora de recuperar o tempo perdido”.
E você? O que é mais importante pra você? O “ser” ou o “ter”? O que você tem realmente valorizado em sua vida? Lembre-se: A felicidade não está no destino, mas na jornada.


Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Excelência

Todo final de tarde o menino empunhava sua atiradeira, caprichava na pontaria, esticava as tiras de borracha e disparava uma pedra em direção à lua. As pedras caíam logo adiante, mas ele continuou fazendo isso todos os dias.
Vendo-o persistir em algo tão esquisito, um de seus amigos o chamou para conversar e perguntou:
– Por que você não para com isso? Não vê que nunca vai acertar a lua?
E o menino respondeu:
– Eu sei que não vou, mas cada dia minha pedra chega mais perto dela.
Existem dois principais motivos que afastam as pessoas de seus sonhos, metas e objetivos: o primeiro é o fato de que muitas pessoas simplesmente não têm metas ou objetivos definidos, e o segundo é que grande parte daqueles que têm sonhos, não se dedicam o suficiente para conquistá-los.
Qual é a sua lua? O que você está fazendo para se aproximar cada vez mais dela? Talvez a lua seja inatingível, mas sermos melhores hoje do que fomos ontem, é plenamente possível.
É o que leva um saltador em altura a colocar o sarrafo um pouco mais alto a cada dia, tentando elevar o nível de seu desempenho, tornando-o mais excelente a cada dia. Talvez ele não se torne um campeão mundial ou medalhista de ouro nas olimpíadas, mas está se tornando melhor a cada dia.
Independentemente do que o sucesso significa para você, excelência significa deixar de “fazer o possível” para “fazer o melhor”, portanto, se deseja ser excelente naquilo que faz ou pretende fazer: Tenha uma lua, e tente aproximar-se dela todos os dias!
A vontade de se preparar precisa ser maior que a vontade de vencer(Bob Knight)


Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

terça-feira, 4 de julho de 2017

Síndrome de Alice

alice Alice: Poderia me dizer, por favor, que caminho devo tomar para sair daqui?
Gato: Para onde você quer ir?
Alice: Eu não sei, tanto faz. Quero apenas sair daqui.
Gato: Bem, para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve.
(Adaptado da obra “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll, onde Alice cai em um mundo desconhecido. Ela cai dentro de si mesma)
Muitas pessoas sofrem da Síndrome de Alice: Não sabem onde estão e, muito menos onde querem estar. Em outras palavras, falta de autoconhecimento e ausência de objetivos, como um barco sem leme, à deriva, sem direção.
Pessoas que “sofrem” da Síndrome de Alice, tornam-se coadjuvantes de suas próprias vidas, preferem ficar olhando a vida passar, acomodadas confortavelmente no banco do passageiro ao invés de pagar o preço do planejamento, da dedicação e da disciplina para assumir a direção de suas vidas. A estas pessoas restam apenas duas opções: chegar a qualquer lugar ou a lugar nenhum.
Pessoas com Síndrome de Alice geralmente reclamam de seus empregos, do estilo de vida, das circunstâncias, da conjuntura econômica, enfim, reclamam da vida, e sem perceber, deixam passar as oportunidades que a vida lhes apresenta.
Estudos sobre pessoas de sucesso apontam as seguintes características em comum. Essas pessoas…
  • Têm noção de propósito de vida;
  • Estabelecem metas e planejam o futuro;
  • Gostam do que fazem;
  • Estão dispostas a investir tempo, energia e esforço na conquista de seus objetivos;
  • São persistentes em tornar seus sonhos realidade.
Então, qual é a sua visão de futuro? O que você quer conquistar em sua vida nos próximos anos? Quais são as suas metas para este ano? E para o próximo ano? O que você está fazendo para realizá-las? Não deixe que a Síndrome de Alice pegue você!
“Obstáculos são aquelas coisas assustadoras que você vê quando desvia seus olhos de sua meta.” (Henry Ford).

Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

segunda-feira, 3 de julho de 2017

A Experiência do Aprendizado

superando  Jonas Salk, que juntamente com Albert Sabin, descobriu a vacina contra a poliomielite, certa vez foi perguntado:
– Depois de ter conseguido esta façanha extraordinária, que pôs fim à palavra poliomielite em nosso vocabulário, como o senhor encara seus duzentos fracassos anteriores?
E esta foi a sua resposta:
– Eu não tive duzentos fracassos. Minha família nunca considerou meus insucessos como fracassos, porque eles serviram de experiência para que eu pudesse aprender cada vez mais. Acabo de realizar minha 201ª descoberta, e ela não teria sido possível se eu não tivesse aprendido com as duzentas experiências anteriores.
Não podemos pautar nossa vida em experiências do passado, sejam elas positivas ou negativas, porque seria como dizer que “temos um enorme passado pela frente”. O que aconteceu já passou, e o que realmente fará diferença em seu presente e futuro é o quanto você tem aprendido com suas experiências, para que suas atitudes tornem melhor a sua própria vida e a vida daqueles que estão ao seu redor.
Os acertos, as alegrias e as realizações fazem parte do desenvolvimento do ser humano, assim como os erros, as tristezas e as decepções, porque quando as coisas não saem do jeito que esperamos, se decidirmos culpar o “mundo” e ficarmos reclamando da vida, perderemos a grande oportunidade de aprender maneiras diferentes e melhores de realizar aquilo que ainda não conseguimos.
A vida é uma jornada onde apenas os coadjuvantes não correm riscos, porque os protagonistas, aqueles que buscam realizar algo importante, certamente, em algum momento irão tropeçar e cair, contudo, ficar no chão é uma decisão apenas para aqueles que encaram insucessos como fracasso, e não como aprendizado.
Conheço pessoas que decidiram abrir mão de novos relacionamentos porque se decepcionaram com experiências do passado. Outras que deixaram de conversar com pessoas queridas por algo que já passou, e algumas que desistiram de seus sonhos porque tiveram insucessos durante a jornada.
Lembre-se, tropeçar e cair talvez seja compulsório, mas ficar no chão é opcional. Aos que decidirem continuar no chão, o futuro lhes reserva um enorme passado, mas aos que decidirem levantar-se e olhar para frente, um futuro melhor está esperando por vocês!

Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

domingo, 2 de julho de 2017

Transforme Sonhos em Visão

Businessman Looking Through Binoculars  Mestre e Discípulo se refrescavam nas águas do rio que cortava a cidade e, entre uma conversa e outra, o Discípulo pergunta ao Mestre:
– Mestre, o que as pessoas precisam fazer para realizar seus sonhos?
O Mestre então, subitamente empurra a cabeça do discípulo para dentro da água, e com as duas mãos o segura para continuar lá. Quando o Mestre percebia que o Discípulo estava quase “sem ar”, soltava sua cabeça, deixava-o emergir, e depois que puxava o ar e retomava o fôlego, repetia a operação.
O Mestre fez isso por várias vezes, até que o Discípulo estivesse completamente exausto, e quando isso aconteceu, foi se arrastando até a margem do rio, deitou-se no chão, e depois de retomar o fôlego perguntou ao Mestre:
– Mestre, o senhor quase me mata! Só porque fiz uma pergunta?
E o mestre respondeu:
– Você, eu ou qualquer outra pessoa conquistarão seus sonhos quando os desejarem tanto quanto desejam respirar, assim como aconteceu com você agora. Quando estava debaixo da água, a única coisa que desejava era respirar. Nisso estava seu foco e toda sua energia. É assim que os sonhos se realizam, com muito esforço, dedicação e perseverança.
O ser humano não morre quando pára de respirar, mas quando deixa de sonhar. Algumas pessoas têm muitos desejos, mas poucos sonhos. Desejos não resistem às dificuldades da vida, enquanto sonhos se tornam projetos de vida, e por isso sobrevivem às tempestades ou afogamentos da vida. Os sonhos nos fazem protagonistas de nossas histórias, portanto, precisamos sonhar muito, sonhar alto, sonhar sempre, sonhar dormindo, sonhar acordado, enfim, sonhar.
 Uma visão sem ação não passa de um sonho. Ação sem visão é só um passatempo. Mas uma visão com ação pode mudar o mundo” (Joel Baker)

Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

sábado, 1 de julho de 2017

O Desconforto da Zona de Conforto

conforto  O fazendeiro entrou na loja de produtos agrícolas e percebeu um cachorro uivando e latindo na parte de trás. Ao notar que ninguém esboçava qualquer ação para ajudar o cachorro, perguntou:
– O que está acontecendo com aquele cachorro? Por que ninguém o ajuda?
– Ah, já tentamos ajudar retirando-o de lá, mas ele sempre volta para aquele cantinho, e acaba deitando sobre uma planta que o incomoda – respondeu o dono da loja.
– Bem, e porque ele não sai de cima da planta, ao invés de ficar uivando e latindo? – perguntou o fazendeiro.
E o dono da loja respondeu:
– Porque ele gasta menos energia uivando e latindo do que para sair do lugar onde está.
Resultados diferentes só acontecem com ações diferentes, contudo ações diferentes, principalmente as que trazem transformação e evolução, exigem esforço, dedicação e disciplina e, por isso, muitos preferem viver o desconforto da zona de conforto.
Existe uma sutil, porém grande diferença entre “desejar” e “querer”. Os que apenas desejam, em geral, permanecem na Zona de Conforto observando, desconfortáveis, aqueles que realmente querem e agem para conquistar seus sonhos.
Alguns, por exemplo, desejam falar outro idioma fluentemente, mas não querem pagar o preço para realizar seu sonho, porque isso requer esforço, dedicação e disciplina. Preferem assistir novela ou navegar na internet sem qualquer objetivo, porque isso requer muito menos energia, e assim levam a vida observando as oportunidades passarem bem à sua frente, restando-lhes apenas lamentações e queixas por não haver saído do lugar.
Isso acontece com muitas pessoas, e em muitas áreas da vida. Pessoas que desejam ampliar seu conhecimento, mas não querem ler um livro sequer por ano. Desejam mais intimidade com Deus, mas não querem dedicar parte do seu tempo para relacionar-se com Ele, e O buscam apenas quando têm problemas. Desejam melhorar seu casamento, mas não querem abrir mão de suas posições. Desejam que seus liderados se desenvolvam, mas não querem dar feedbacks assertivos, nem dedicar tempo para treiná-los, desafiá-los e delegar atividades. Desejam melhorar o relacionamento com a equipe, mas não querem estar próximos das pessoas. Desejam que seus filhos sejam homens e mulheres se sucesso, mas não querem dedicar tempo para conversar com eles, ouvi-los e educá-los, deixando essa responsabilidade para as escolas e para a TV. Desejam mais saúde, mas não querem comer alimentos saudáveis nem fazer exercícios físicos. Desejam, mas não querem.
Se você pudesse projetar sua vida em uma tela de cinema, ao assistir o filme, conseguiria perceber que suas ações estão alinhadas com aquilo que deseja conquistar? Lembre-se, são as nossas ações e atitudes que dirão, mais do que qualquer palavra, o que realmente queremos, porque um desejo sem ação não passa de uma miragem, enquanto um desejo com ação pode mudar a sua vida, a dos que estão ao seu redor, e também o mundo.

Um grande abraço,
Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br