Juan
Mann é australiano e viveu em Londres por alguns anos tentando dar
certo na vida por lá. Depois de se desiludir e fracassar em tudo que
tentou fazer e ser abandonado pela noiva, Juan decidiu voltar para a
Austrália.Numa
noite solitária, Juan resolveu ir a uma festa e algo mágico aconteceu.
Um estranho veio até ele e lhe deu um abraço; um abraço que lhe arrancou
da solidão. Por um breve momento ele se sentiu “conectado” com o mundo à
sua volta, e uma idéia “estranha” surgiu a partir daquele abraço. Ele
decidiu dar “abraços grátis” para estranhos no shopping! Ele começou a
andar pelo shopping com um cartaz com as palavras “Free hugs” (Abraços
grátis)!As
pessoas passavam por ele fazendo caras estranhas, mantendo distância,
até que alguns “corajosos” começaram a se aproximar e reclamar os
abraços oferecidos. Ao serem abraçadas as pessoas saiam sorrindo,
energizadas pela experiência inusitada. Aos poucos, as pessoas começavam
a se abraçar umas as outras ao redor de Juan. As pessoas que
freqüentavam e trabalhavam no shopping começaram a se sentir mais
alegres em seu dia-a-dia.Toda
quinta-feira, Juan estava no mesmo lugar no mesmo shopping. Logo, os
abraçam se tornaram um ritual semanal para muitos que freqüentavam e
trabalhavam por lá. Uma das pessoas que aceitou ser abraçado por Juan
era Shimon Moore, que era membro de uma banda chamada Sick Puppies, que
estava buscando patrocínio para seu primeiro disco. Por conta própria,
Shimon começou a filmar Juan dando seus abraços durante dois meses.Com
o passar do tempo, porém, a vida continuou e Shimon se mudou para Los
Angeles com sua banda procurando por uma chance real no mercado da
música. Juan continuou em Sydney, e depois de um tempo, sua avó faleceu,
e ao saber do fato, Shimon quis fazer algo por Juan, e editou os vídeos
dos registros dos abraços em Sydney e fez uma montagem colocando uma
das músicas de sua banda de fundo chamada “All the Same” (Todos Iguais).
Shimon então enviou para Juan um CD com o vídeo e a mensagem: “Este é
quem você é”.Mas
além de enviar o vídeo a Juan, Shimon e sua banda decidiram colocar o
vídeo no YouTube, e em 3 dias o vídeo já havia sido visto por 250.000
pessoas, sendo colocado em evidência na primeira página do site. O que
aconteceu a seguir foi tão inesperado e mágico como o primeiro abraço
que Juan recebeu naquela festa:Um
produtor do programa Good Morning America viu o vídeo no YouTube. Uma
audiência de mais de 50 milhões de pessoas assistiu ao vídeo de Juan e
seus abraços que foi transmitido em cadeia nacional nos Estados Unidos.
Um produtor do programa de Oprah Winfrey assistiu ao vídeo e convidou
Juan para aparecer no programa. O estudante colegial Yu Tzy-wei viu Juan
no programa de Oprah e revolveu começar uma campanha similar em Taiwan.
Campanhas de abraços gratuitos começaram a surgir em lugares como
França, Alemanha, Itália, Brasil, Bélgica, Grécia, Suíça, Inglaterra,
Estados Unidos, Dinamarca e Espanha. Na França, o governo resolveu usar a
idéia para combater o preconceito contra portadores do HIV incentivando
campanhas de abraços gratuitos.Por fim, a banda de Shimon conseguiu um contrato milionário com uma gravadora.. Na
verdade, nem Juan, nem Shimon, nem ninguém saberá ao certo a magnitude
do impacto das campanhas de abraços. Jamais saberemos se alguém que
estava à beira do suicídio foi salvo por um desses abraços, ou se alguém
coberto de ódio mudou seu padrão ao seu abraçado e como consequência
evitou um desastre que ocorreria se continuasse com os mesmos
pensamentos; jamais saberemos se alguém que estava prestes a terminar um
relacionamento mudou de idéia ao ser abraçado.. O
que sabemos, com certeza, é que quem quer que tenha sido abraçado por
Juan ou por alguém conduzindo uma campanha similar, foi impactado
positivamente. O que sabemos é que uma idéia simples e até boba para
alguns, correu o mundo melhorando o humor e bem estar de milhões de
pessoas. O que sabemos na verdade, é que pequenos gestos podem fazer a
grande diferença, portanto, façamos a nossa parte! Um grande abraço,. Marco FabossiFonte: http://www.blogdofabossi.com.br
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