quinta-feira, 13 de julho de 2017

Dê o Máximo de Si

Depois de quase doze meses de preparação, os jovens fuzileiros navais aguardavam ansiosamente pela entrevista final com o almirante que acontecia no último mês de treinamento.
Chegou o grande dia para o jovem Jimmy Carter, que no futuro se tornaria o presidente americano. Impecavelmente fardado, ele se dirige ao gabinete do almirante. Entra e fica em pé no meio da grande sala, quando o almirante inicia a entrevista:
– Jovem, como foi o treinamento para você?
– Excelente senhor – respondeu Jimmy.
– Quantos alunos serviram neste navio?
– Por volta de oitocentos jovens, senhor.
– Qual foi a sua classificação?
– Qüinquagésimo primeiro, senhor.
O almirante então comenta:
– Uma boa colocação!
Em seguida o almirante dirige-se à porta, e antes de sair faz uma pergunta:
– Você deu o máximo de si?
Jimmy refletiu por alguns segundos e respondeu:
– Não, senhor.
O almirante então sai da sala, mas volta, abre a porta e coloca somente a cabeça para dentro do ambiente, e faz uma última pergunta:
– E porque não?

Se estivéssemos chegando ao final do nosso aprendizado nesta vida, e Deus, o grande almirante, nos fizesse esta mesma pergunta: “- Você deu o máximo de si? Você fez o seu melhor?”, qual seria a resposta? Imagino que a grande maioria (e eu me incluo neste grupo) responderia o mesmo que Jimmy Carter: “- Não, Senhor”. Em seguida viria então a pergunta final: “- E porque não?”.
Ao olharmos para cada área de nossas vidas, para cada papel que exercemos no dia a dia, é bem provável que encontremos várias oportunidades de melhoria. É difícil saber quando atingiremos o “máximo”, porque quanto mais avançamos em sua direção, mais conscientes nos tornamos de que podemos fazer mais e melhor, portanto, “dar o máximo de si” é na verdade, o compromisso de fazer o que é certo, mesmo quando isso é difícil; de fazer o melhor, mesmo quando você não deseja fazê-lo, porque quando você faz desse compromisso uma rotina, suas ações se tornam seus hábitos que, com o tempo, se integram ao seu caráter e que, por fim, se tornam seu destino.
Então, porque não?


Um grande abraço,

Marco Fabossi
Fonte: http://www.blogdofabossi.com.br

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